Ruben Ezequiel Rodrigues Acuna, torcedor do Peñarol, foi condenado a mais de 6 anos de prisão pela Justiça do Rio de Janeiro. Ele recebeu a punição pelos crimes de associação criminosa com uso de arma de fogo, corrupção de menores e incêndio durante a confusão que antecedeu a vitória do Botafogo por 5 x 0, pela semifinal da Libertadores de 2024, em outubro.
No entanto, Acuna pode recorrer da decisão. A condenação ocorre 10 meses após o caso e foi proferida pela 41ª Vara Criminal da Comarca da Capital. A pena do torcedor também inclui o pagamento de 13 dias-multa.
O que aconteceu?
Horas antes do jogo, torcedores do Peñarol se envolveram em um conflito com a Polícia Militar na orla do Recreio, na zona oeste do Rio de Janeiro. A confusão, que envolveu o uso de pedras, paus e garrafas, resultou na prisão de 283 pessoas, aumentando ainda mais a tensão para o confronto decisivo entre as duas equipes.
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23 de outubro – Quase 300 torcedores do Peñarol foram detidos após uma briga generalizada, com cenas de selvageria no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro
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no Posto 12, no Recreio dos Bandeirantes.
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Veja imagens da confusão:
Gonzalo Moratorio, outro dirigente do Peñarol, também criticou a atuação da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Segundo ele, o atraso da delegação foi causado por um bloqueio de trânsito que deixou os ônibus presos por quase duas horas nas proximidades do estádio.
“Pararam o trânsito, ficamos presos. A torcida do Botafogo estava entrando. Íamos entrar primeiro, estava tudo acertado, mas a polícia parou tudo”, relatou Moratorio, reforçando o tom de indignação da equipe.
As críticas foram ecoadas pelo ex-presidente do Peñarol, Jorge Barrera, que, nas redes sociais, classificou o incidente como uma “vergonha” e “escândalo”.
Para Barrera, a operação de segurança foi uma das “mais inseguras” que já presenciou em competições internacionais. Ele ainda cobrou sanções duras da Conmebol para evitar que episódios como esse comprometam a integridade da competição.
Fonte: Metrópoles