Trump congela recursos da Universidade da Califórnia por “antissemitismo”

O governo Trump congelou US$ 584 milhões em financiamento federal para a Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, nesta quarta-feira (7), após o governo repreender a universidade pelos protestos pró-palestinos.

Anteriormente, o presidente americano ameaçou cortar verbas federais para universidades devido aos protestos pró-palestinos contra a guerra de Israel, aliado dos EUA, em Gaza. O governo alega que as universidades, incluindo a UCLA, permitiram o antissemitismo durante os protestos.

Grandes manifestações ocorreram nos campus da universidade no ano passado. Manifestantes, incluindo alguns grupos judaicos, afirmam que o governo, erroneamente, equipara suas críticas ao ataque militar israelense em Gaza e à ocupação de territórios palestinos ao antissemitismo, e sua defesa dos direitos palestinos ao apoio ao extremismo.

“Atualmente, um total de aproximadamente US$ 584 milhões em financiamento de bolsas extramuros está suspenso e em risco”, disse o chanceler da UCLA, Julio Frenk, em uma atualização no site da universidade.

 

Anteriormente, a mídia local noticiou que os líderes da UCLA estavam se preparando para negociar com o governo sobre o congelamento. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Na semana passada, a universidade concordou em pagar mais de US$ 6 milhões para encerrar um processo movido por alguns alunos e um professor que alegavam antissemitismo.

Nas últimas semanas, o governo chegou a um acordo sobre suas investigações com a Universidade de Columbia, que concordou em pagar mais de US$ 220 milhões, e com a Universidade Brown, que anunciou o pagamento de US$ 50 milhões. Ambas as instituições aceitaram exigências do governo.

As negociações para um acordo com a Universidade de Harvard estão em andamento.

Defensores dos direitos humanos levantaram preocupações sobre a liberdade acadêmica e de expressão.

O governo também tentou deportar estudantes estrangeiros manifestantes, mas enfrentou obstáculos judiciais. O jornal estudantil da Universidade de Stanford processou o governo Trump na quarta-feira (6), alegando que os estudantes escritores estavam se autocensurando e recusando trabalhos relacionados a Gaza para evitar serem alvos de deportação.

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