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“Vale Tudo”: quais os riscos da gravidez com diabetes tipo 1?

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“Vale Tudo”: quais os riscos da gravidez com diabetes tipo 1?

Um dos destaques dos capítulos recentes de “Vale Tudo” é a gravidez de Solange Duprat (Alice Wegmann). Além do mistério em torno do pai dos bebês — que é Afonso (Humbertão Carrão), mas cuja identidade a publicitária quer manter em segredo –, a gestação é considerada de risco pois a personagem possui diabetes tipo 1.

Segundo a Cleveland Clinic, centro médico de referência dos Estados Unidos, o diabetes é um fator de risco que aumenta as chances de complicações na gravidez. Isso acontece porque a gestação pode dificultar a manutenção do nível de açúcar no sangue dentro da faixa recomendada.

A seguir, entenda os principais riscos e cuidados necessários.

Riscos do diabetes tipo 1 na gravidez

Ter diabetes durante a gravidez aumenta o risco para uma série de complicações para o feto, como:

Além disso, a gestante pode correr maior risco de sofrer:

Cuidados necessários durante a gravidez

É possível ter uma gravidez e um bebê saudável convivendo com diabetes tipo 1, mas, para isso, são necessários alguns cuidados. Entre eles está o acompanhamento próximo de uma série de profissionais de saúde, como o obstetra, ginecologista, endocrinologista e/ou nutricionista. Eles são responsáveis por monitorar a gestação de perto para garantir que o feto esteja saudável e para manter os níveis de glicose em faixas adequadas (nem tão baixas e nem tão altas).

Além disso, é necessário adaptar as necessidades de insulina, além de gerenciar a alimentação e manter uma dieta adequada para manter os níveis de açúcar no sangue durante a gravidez.

De acordo com a Cleveland Clinic, as metas de glicemia em gestações com diabetes são:

Devido a esses objetivos rigorosos, o médico pode recomendar o uso de um monitor contínuo de glicose (MCG) durante a gravidez.

Consultas e exames durante a gestação

De acordo com a Cleveland Clinic, a maioria das pessoas com diabetes tipo 1 percebe que as necessidades de insulina mudam com frequência durante a gravidez. Por isso, é necessário monitorar de perto os níveis de glicose para que a paciente e o médico façam ajustes necessários nas injeções de insulina.

Além disso, pode ser necessário o aumento da frequência de consultas e exames pré-natais. Além dos tradicionais exames de sangue e ultrassonografia, o médico poderá solicitar exames como ecocardiograma fetal, para verificar a estrutura do coração do feto, exames de crescimento fetal, testes sem estresse (para verificar a frequência cardíaca do feto) e perfis biofísicos (ultrassons que verificam a respiração fetal, o tônus muscular e os movimentos do feto).

Por fim, pode ser necessário o planejamento do parto, com induções programadas de acordo com o quadro de cada gestante.

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