Babões dão corda pra Bocalom “nosso governador em 2026” e prefeito da capital reage: “se Deus quiser”

Bocalom abandonou sua obrigação como prefeito da capital. A cidade enfrenta problemas estruturais, a revolta do povo por falta de água tratada, ramais intrafegáveis (as chuvas chegaram e, de novo, não se viu melhorias), insatisfação da base política aliada, cobranças por dívidas de campanha, assédios sexual e moral, dentre outros. O transporte coletivo (cuja caixa preta ele prometeu abrir) é o mais caótico do país, levantando suspeitas de uma negociata espúria com a empresa que, sem licitação e se forma emergencial, há 5 anos opera o sistema com aportes acima de R$ 250 milhões – sem resultados satisfatórios.

Praticamente dobrou o seu salário e a remuneração mensal de seus secretários, mesmo contrariando recomendações dos órgãos de controle sobre o desequilíbrio fiscal, ameaçando a saúde financeira do município e sacrificando a capacidade de pagar fornecedores e salários de servidores. Nomeou a esposa como chefe de gabinete, num flagrante de nepotismo direto que o Ministério Público faz de conta estar investigando.

As grandes obras que prometeu ficaram no fiado (revitalização e reforma de mercados e o Elevado da AABB são dois exemplos de um golpe de marketing político flagrante, afim de vencer as eleições de 2024), além das 1001 casas que seriam construídas num só dia, ainda no ano passado, gerando uma frustração sem precedentes a milhares que cidadãos que vivem em vulnerabilidade social.

E agora, o gestor anuncia que Rio Branco terá um arranha-céu de 40 andares, vendendo uma idéia mirabolante de atualizar o Plano Diretor, querendo dar um ar de Balneário Camboriú à capital acreana, desconsiderando que não temos solo para tanto.

O prefeito dedica-se ao engajamento de sua relação amorosa, pagando a preços exorbitantes funcionário acusado por estuprar a própria filha, patrocinando seus vídeos caseiros nas redes sociais e dando poderes à esposa para representá-lo em reuniões políticas enquanto faz campanha para governador pelo interior.

Neste fim de semana, enquanto Cruzeiro do Sul comemorava mais um ano de emancipação política, Bocalom reunia-se, dentro de uma caminhonete, com uma turma que alardeava seu nome como “nosso futuro governador”. Ao fundo, ouve-se: “se Deus quiser”. Era o próprio, confirmando o que tem sido negado por ele até então: Bocalom é candidato ao Governo do Acre, por uma aliança que, certamente, não é a mesma costurada pelo governador Gladson Cameli, principal entusiasta da pré-candidatura de sua vice Mailza Assis. Assista:

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