Câmara cita ausência do país e falta de aviso sobre afastamento de Eduardo

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou, na manhã desta terça-feira (23), a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde o início do ano, como líder da minoria na Casa.

Em uma manobra para tentar salvar o mandato de Eduardo, a oposição decidiu designá-lo ao posto na semana passada. A ideia era que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assumisse o lugar da deputada Caroline De Toni (PL-SC).

Em parecer, a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara argumentou que a falta de comunicação prévia de afastamento por parte de Eduardo constitui uma “violação”, além de apontar que a atuação de liderança demanda “presença física do parlamentar”.

“A ausência de comunicação prévia sobre o afastamento do território nacional, como ocorre no caso em análise, constitui, por si só, uma violação ao dever funcional do parlamentar. Mais do que isso, essa omissão impede que a ausência à Casa seja enquadrada em qualquer hipótese de excepcionalidade que autorize o registro de presença à distância”, diz o parecer.

Ainda de acordo com o documento, “um afastamento não comunicado à Presidência da Câmara não pode, sob nenhuma ótica, ser considerado uma missão autorizada, pois lhe faltam os elementos essenciais de autorização, formalidade e ciência oficial”.

Eduardo está nos Estados Unidos desde fevereiro, sob a justificativa de que está buscando sensibilizar o governo de Donald Trump para a aplicação de sanções contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

 

Câmara barra pedido da oposição para Eduardo Bolsonaro ser líder da minoria | CNN NOVO DIA

 

Conselho de Ética pauta processo contra Eduardo

O Conselho de Ética da Câmara pautou para esta terça-feira a abertura de processo contra Eduardo por quebra de decoro parlamentar.

O parlamentar tem quatro representações no colegiado que miram sua cassação. Para esta terça, apenas uma foi pautada. O pedido, apresentado pela bancada do PT, solicita a instauração do processo e a possível perda de mandato.

Na segunda-feira (22), PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou Eduardo por coação no curso do processo, devido à atuação fora do país com ações voltadas a intervir nos processos judiciais para beneficiar Jair Bolsonaro (PL) e o jornalista Paulo Figueiredo.

 

PT propõe mudar regras para isolar mandato de Eduardo Bolsonaro | CNN ARENA

 

(Com informações de Emilly Behnke e Mateus Salomão)

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