Casos de intoxicação por metanol já quase superam média anual, diz Padilha

O ministro da Saúde Alexandre Padilha apontou, durante entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (30), que o número de casos de intoxicação por bebidas alcoólicas adulteradas com metanol nos meses de agosto e setembro é quase igual ao maior já registrado em toda a série histórica.

“Está sendo observado um número atípico de casos de intoxicação de bebidas alcoólicas por metanol. Nós temos, na série histórica, uma média de 20 casos por ano”, disse o ministro.

Segundo a pasta, a partir de setembro, foram registradas quase metade de todas as notificações esperadas para o ano e, se considerados os casos confirmados de agosto, foram 16 ocorrências investigadas e um caso descartado.

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A coletiva do Governo Federal acontece após a Prefeitura de São Bernardo do Campo, por meio da Secretaria de Saúde, informar mais uma morte suspeita por ingestão de bebida alcoólica adulterada com metanol, a segunda na cidade.

Com isso, já são três o número de mortes suspeitas no estado — dois casos em na cidade do ABC paulista e um na capital. Outros dez casos são apurados pela Secretaria Estadual de Saúde e seis já foram confirmados, totalizando 16 casos investigados.

Casos de intoxicação por metanol

Nos últimos dias, três pessoas morreram após ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas, uma na capital paulista e duas em São Bernardo do Campo. A segunda vítima fatal da cidade do Grande ABC foi confirmada nesta segunda-feira (29).

Desde junho, o CVS (Centro de Vigilância Sanitária) da Secretaria Estadual de Saúde registrou seis casos de intoxicação por metanol, incluindo os três óbitos, e ainda investiga outros dez casos.

O Ciatox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica) de Campinas-SP confirmou a presença de metanol em amostras de bebidas analisadas, um tipo de álcool altamente tóxico.

Uma única dose pode causar visão turva, dor abdominal, tontura, náusea e convulsão, além de danos irreversíveis ao cérebro, ao fígado e ao nervo óptico. Em casos graves, pode levar à morte.

Foi o caso de Diogo Marques, 23, que teve cegueira temporária após consumir a bebida adulterada. Seu amigo, Rafael Martins, que também ingeriu a dose, está internado há um mês com graves complicações.

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