Um cuidador de animais ligado ao astro Joe Exotic, da série documental da Netflix Tiger King, morreu após ser atacado por um tigre no último sábado (20/9). A informação foi divulgada nas redes sociais da reserva Growler Pines.
“É com profundo pesar que confirmamos a trágica perda de Ryan Easley, que perdeu a vida em um acidente envolvendo um tigre sob seus cuidados na reserva Growler Pines”, diz o comunicado.
3 imagens
Fechar modal.
1 de 3
Cuidador de animais Ryan Easley
Reprodução/Facebook/Growler Pines Tiger Preserve 
2 de 3
Cuidador de animais Ryan Easley
Reprodução/Facebook/Growler Pines Tiger Preserve 
3 de 3
Cuidador de animais Ryan Easley
Reprodução/Facebook/Growler Pines Tiger Preserve
“Esta tragédia é um doloroso lembrete da beleza e da imprevisibilidade do mundo natural. Ryan compreendeu esses riscos — não por imprudência, mas por amor”, completou.
Ryan fazia uma apresentação quando foi atacado pelo felino. O felino o agarrou pelo pescoço e pela região dos ombros e cravou os dentes nele. O cuidador não estava mais respirando quando os policiais chegaram.
Leia também
-
Ex de repórter da Globo Ben-Hur Correia morre aos 38 anos
-
Apresentadora morre durante aula de pilotagem de avião, aos 43 anos
-
Filha de Schynaider Moura que morreu passou por transplante de coração
-
Morre Anne Marie, filha da modelo Schynaider Moura, aos 16 anos
Polêmicas
A PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), informou que Ryan recebeu os tigres de Joe Exotic e Bhagavan “Doc” Antle. Ambos fizeram a série da Netflix Tiger King.
A organização alega que Ryan transportou os tigres por todo o país, “forçando-os a se apresentar em circos cruéis e os mantendo presos em jaulas por horas quando não estavam se apresentando”.
Em 2017, ele foi flagrado chicoteando os felinos violentamente durante uma sessão de treinamento, tendo atingido um deles 31 vezes.
Ainda segundo a PETA, quando Joe Exotic administrava seu zoológico de beira de estrada em Oklahoma, o GW Exotic Animal Park, Easley mantinha seus tigres em gaiolas apertadas no zoológico durante o inverno.
“Nunca é seguro para humanos interagir diretamente com predadores de topo, e nunca é surpresa quando um humano é atacado por um grande felino estressado, enjaulado, chicoteado e privado de tudo o que é natural e importante para ele”, diz o texto da organização.
Cuidador de animais Ryan Easley
Veja também:
Fonte: Metrópoles