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Dívida pública federal sobe 2,59% e chega a R$ 8,1 trilhões em agosto

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Dívida pública federal sobe 2,59% e chega a R$ 8,1 trilhões em agosto

A dívida pública federal (DPF) cresceu 2,59% e ficou em R$ 8,1 trilhões em agosto, após registrar R$ 7,94 trilhões em julho. É o que diz o relatório mensal da dívida pública federal (RMD) publicado nesta terça-feira (30/9) pelo Tesouro Nacional.

Segundo a pasta, esse desempenho da dívida pública ocorreu devido à emissão líquida no valor de R$ 136,94 bilhões e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 76,85 bilhões.

Com esses dados, o estoque da dívida pública federal encerrou o mês de agosto fora dos limites previstos no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025, com variação de R$ 8,5 trilhões a R$ 8,8 trilhões no ano.

O prazo médio da DPF, intervalo médio em que o governo leva para refinanciar a dívida pública, diminuiu de 4,16 anos em julho para 4,09 anos em junho — ficando no limite do intervalo estipulado pela PAF 2025 (entre 3,8 anos e 4,2 anos).

De acordo com o coordenador-geral de operações da dívida pública, Helano Borges Dias, o mês de agosto é uma continuidade do que já vinha acontecendo nos últimos meses, com investidores mais propensos ao riscos. Para explicar, ele citou a política monetária dos Estados Unidos, que teve queda na taxa de juros pelo Federal Reserve, e a manutenção da taxa selic pelo Banco Central, no Brasil.

Entenda a dívida pública federal

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Composição da dívida

Quase metade da dívida pública está atrelada à taxa básica de juros, a Selic, que se encontra em patamar mais restritivo (15% ao ano). Em agosto, a composição da DPF ficou da seguinte forma:

Taxa Flutuante (Selic): 49,25%;
Índices de Preços (IPCA): 26,10%; e
Prefixados (com rendimento definido no momento da emissão): 20,95%;e
Câmbio: 3,67%.

O maior detentor da dívida pública é o grupo Instituições Financeiras, que aumentou em agosto. O estoque passou de R$ 2,3 trilhões para R$ 2,4 trilhões. A participação do grupo subiu para 31,8%.

A participação da Previdência Social na DPF se manteve em 23,94%. No entanto, o estoque cresceu em R$ 49,66 bilhões, totalizando R$ 1,8 trilhão no mês.

Confira os demais detentores:

Colchão da dívida pública federal

A reserva de liquidez da dívida pública aumentou em agosto em comparação a julho. O chamado “colchão” para pagar a DPF é composto por recursos presentes na Conta Única do Tesouro Nacional (CTU), no Banco Central (BC).

O colchão expandiu 14,78 % em agosto, passando de R$ 988 bilhões para R$ 1,13 trilhões. Atualmente, o valor em caixa é suficiente para quitar 7,78 meses de vencimentos de títulos.


Fonte: Metrópoles

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