Governo pressiona por pautas tributárias no Congresso

O governo Lula aproveita o clima favorável para pressionar o Congresso a tratar de pautas consideradas prioritárias que seguem paradas no Legislativo.

Numa jogada articulada com a base aliada, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o texto que amplia a faixa da isenção do imposto de renda para pessoas físicas. O projeto espelha a proposta do Governo que tramita na Câmara sob relatoria do ex-presidente da casa, deputado Arthur Lira, do PP de alagoas.

“O que nós estamos querendo é dar uma sinalização inequívoca do senado em apoio à proposta do presidente da república, rechaçando qualquer tentativa da câmara de desvirtuar o projeto”, afirmou o senador Renan Calheiros, do MDB de alagoas, relator do texto.

Logo após a votação, o presidente da câmara, Hugo Motta, afirmou que vai levar o texto original ao plenário na semana que vem e Lira veio à público para negar qualquer atraso na tramitação da proposta.

“São duas casas legislativas independentes. O presidente Hugo Motta fez a indicação do relator. Votamos e aprovamos por unanimidade, um texto pactuado lá na comissão. E o presidente Hugo tinha falado de um prazo até o fim de setembro. Estamos dentro do prazo”, disse Lira.

Pela manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aproveitou uma oitiva na Comissão de Agricultura e Pecuária para pressionar os parlamentares a aprovarem a MP que retira a isenção de títulos privados que financiam o agro e a construção civil.

O projeto amplia a arrecadação federal em R$ 2 bilhões. Sem a medida, Haddad disse que o Governo seria obrigado a cortar emendas parlamentares e, também, programas sociais.

“Hoje, tem uma regra estabelecida que se eu tiver que cortar do orçamento, 25% é de emenda. Setenta e cinco por cento é de despesas discricionárias. Isso machuca”, afirmou Haddad.

Em mais uma vitória para base aliada, o senado derrubou nesta quarta-feira a PEC da Blindagem, aprovada na Câmara na semana passada. A Comissão de Constituição e Justiça rejeitou por unanimidade o texto por e o presidente do senado, Davi Alcolumbre, mandou arquivar a proposta.

“Essa PEC é imprestável, ela não tem como ser salva nem parcialmente. A questão toda que temos que fazer neste tipo de situação é votar alinhado com o que a população espera e com o que a constituição reza.

O caso abriu uma nova disputa entre as casas do Congresso, que agora ameaça também o PL da Anistia. O relator do tema, Paulinho da Força, chegou a condicionar a aprovação da reforma do imposto de renda à revisão das penas impostas aos condenados pela trama golpista.

Mega-Sena: quanto rendem R$ 54 milhões na poupança, Tesouro Direto ou CDB

A Mega-Sena realiza nesta quinta-feira (25) o concurso 2919, com prêmio estimado em R$ 54 milhões. A pedido da CNN, Michael Viriato, estrategista da Casa...

Roberto Azevêdo: Empresas brasileiras devem praticar diplomacia empresarial

Em um cenário global marcado por crescente instabilidade, as empresas brasileiras precisam desenvolver e manter suas próprias redes de relações internacionais, sem depender exclusivamente...

Mega-Sena 2919: sorteio desta quinta (25) pode pagar R$ 54 milhões

A Caixa Econômica Federal realiza nesta quinta-feira (25) o concurso 2919 da Mega-Sena. Sem vencedores na terça-feira (23), a loteria acumulou e o prêmio máximo...