Israel aceita proposta dos EUA de cessar-fogo em Gaza, diz autoridade

Israel aceitou uma proposta de cessar-fogo em Gaza do presidente dos EUA, Donald Trump, disse o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, na segunda-feira (8).

Falando em uma coletiva de imprensa com seu colega húngaro em Budapeste, Saar disse que Israel estava pronto para aceitar um acordo total para encerrar a guerra, que incluiria a libertação de reféns e a deposição de armas pelo Hamas.

“Acho que teremos um acordo sobre Gaza muito em breve”, disse o presidente dos EUA, Trump, a repórteres enquanto viajava de Nova York para Washington no domingo (7), sem oferecer nenhum detalhe.

Ele acrescentou que acreditava que todos os reféns seriam devolvidos, vivos ou mortos. “Acho que vamos pegar todos eles.”

No domingo (7), o Hamas afirmou ter recebido, por meio de mediadores, “algumas ideias” da administração dos EUA, com o objetivo de alcançar um acordo de cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns com Israel.

Mais cedo, no domingo, dois funcionários israelenses familiarizados com as negociações disseram que os EUA apresentaram novos princípios para um cessar-fogo no Oriente Médio, que incluem a libertação imediata de todos os reféns e o início de negociações para um fim abrangente da guerra.

Entenda a guerra na Faixa de Gaza

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 outubro de 2023, depois que o Hamas lançou um ataque terrorista contra Israel.

Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.

Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.

Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início da guerra, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério, controlado pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.

Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.

Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino. De acordo com a ONU, passa de mil o número de pessoas que foram mortas tentando conseguir alimentos, desde o mês de maio, quando Israel mudou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

Com a fome generalizada pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas morrendo por inanição são diários.

Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado. 

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