Advogada, Kelen Nunes apresentou motivos ao marido, que está ausente da capital há alguns dias e pediu para evitar desgastes até que ele volte à cidade para “decidir o que fazer”. A primeira-dama também se irritou com a postura de um pastor nomeado na Seagro, apontado como “leva-e-traz”. Ela é pré-candidata a deputada estadual, com poder dado pelo marido para interferir em decisões políticas e administrativas, sendo tratada reservadamente por servidores públicos como “a Janja do Bocalom”.
O secretário controla o a pasta responsável por dar resposta à principal promessa de Bocalom: produzir, empregar, garantir ramais trafegáveis. Ele foi condenado a devolver mais de R$ 200 mil por superfaturamento em contrato público. A denúncia que resultou na condenação questionava os valores gastos nas reformas de vários mercados públicos, sendo identificado um superfaturamento de 39%.