O que começou como um detalhe quase imperceptível se transformou em um mistério para Caroline Miele. A dançarina profissional, de 28 anos, percebeu que seu ombro direito estava gradualmente “levantando”, semana após semana, sem motivo aparente.
“No começo, só eu percebia. Depois de um tempo, meu noivo e meus amigos começaram a notar que algo estava diferente”, diz Caroline, que vive na Flórida, nos Estados Unidos.
Acostumada às exigências físicas da dança, ela achou que fosse apenas um cansaço muscular. “Não sentia dor, só um espasmo ocasional, então continuei trabalhando e dançando”, conta ela à revista People.
Leia também
-
Lesões no ombro: ortopedista ensina o que fazer para evitar problema
-
TikToker revela a morte misteriosa do filho de apenas 1 mês de idade
-
Relatos de vírus misterioso crescem no TikTok. Médicos alegam histeria
-
Menina de 9 anos descobriu câncer ao tentar fazer dancinha do TikTok
Mesmo sem sentir dor, ela percebeu que o ombro direito seguia cada vez mais elevado e resolveu procurar respostas na internet, mas sem sucesso. “Fiz o que muita gente faz: busquei no Google e fiquei ainda mais preocupada com tantas possibilidades”, lamenta.
Sem diagnóstico, mas esperança com o tratamento
Depois de quase um mês sem entender o que estava acontecendo, Caroline decidiu procurar um ortopedista. O especialista chegou a suspeitar de escoliose, mas os exames não mostraram nada. “Ele me receitou esteroides e relaxante muscular, mas o problema continuou. Meu ombro voltava a subir sozinho”, lembra.
Sem melhora e sem condições de pagar por exames mais complexos, ela resolveu recorrer às redes sociais. A dançarina publicou um vídeo no TikTok pedindo ajuda, e se surpreendeu com o retorno. “Fiquei emocionada ao ver quantas pessoas se preocuparam comigo e quiseram ajudar”, conta.
Nos comentários, médicos e fisioterapeutas sugeriram possibilidades e exames, como ressonância e tomografia. Alguns palpites aumentaram a ansiedade, com hipóteses de distúrbios neurológicos ou distonias, mas outros ofereceram caminhos práticos.
Caroline então procurou um fisioterapeuta, que iniciou o tratamento com técnicas como agulhamento seco, ventosaterapia e massagem de tecidos profundos. “Ainda não sabemos o que está causando isso, mas sinto que estamos no caminho certo”, afirma.
Após a primeira sessão, ela já notou melhora e planeja continuar com o acompanhamento duas vezes por semana nas próximas semanas. “Quero resolver isso logo. Vou me casar em maio e não quero subir ao altar parecendo o Quasímodo”, diz com bom humor.
Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Fonte: Metrópoles