O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, pediu aos aliados da Otan nesta quinta-feira (11) que não “fingissem que nada aconteceu” depois que o país derrubou supostos drones russos dentro de seu espaço aéreo nesta semana.
Falando à mídia após uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, Tusk disse que a Polônia tinha certeza de que a Rússia estava por trás do ataque, algo que ele disse ser “desconfortável” para aqueles que pressionam pela normalização com Moscou.
Tusk também afirmou ter recebido declarações de apoio prático de líderes europeus, incluindo o francês Emmanuel Macron e o britânico Keir Starmer. Ele afirmou que a Polônia trabalharia com a Ucrânia em tecnologia antidrone.
O primeiro-ministro foi menos claro sobre se recebeu apoio dos EUA, mas afirmou que o presidente polonês, Karol Nawrocki, lhe garantiu que os EUA reafirmaram seu compromisso com a defesa mútua como aliados da Otan.
Nawrocki teria conversado com Trump na quarta-feira após o incidente com o drone.
A Polônia informou que 19 objetos entraram em seu espaço aéreo durante um grande ataque aéreo russo à Ucrânia e que abateu aqueles que representavam uma ameaça.
Moscou negou responsabilidade pelo incidente, dizendo que não havia planejado atingir nenhum alvo na Polônia.