O Grande Debate: Há motivos para aliados temerem reunião Lula-Trump?

O comentarista José Eduardo Cardozo e o empresário e ex-deputado federal Alexis Fonteyne discutiram, nesta sexta-feira (26), no programa O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), se há motivos para aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) temerem um encontro com o presidente americano Donald Trump.

A proposta de reunião foi feita por Trump durante a Assembleia Geral da ONU, e Lula afirmou ter recebido o convite como “uma boa surpresa”. O líder brasileiro disse que os dois países não precisam viver em conflito e que há muito a conversar, mas reforçou que não irá negociar a soberania nacional.

Para Cardozo não há motivo para temer a reunião em si. Mas, sim, a possibilidade de que ela se transforme em “um circo”.

“Motivos não para temer uma reunião entre Trump e Lula, mas para temer um circo. Quem já viu o que aconteceu na Casa Branca sabe os riscos que qualquer chefe de Estado corre quando se senta com uma pessoa com o perfil de Donald Trump. Eu acho que o Lula só deveria conversar pessoalmente com o Donald Trump com as garantias reais de que aquele circo não existirá.”

O comentarista ressaltou ainda que o Brasil tem o direito de manter relações independentes e criticou medidas do governo americano em relação a outros países e questões internas.

“Nós somos um país soberano, temos o direito da nossa opinião e alinharmos com quem nós quisermos. Eu fui, desde o primeiro dia, contra o que o Hamas fez. Mas não se justifica o que acontece na Palestina hoje, em que há um verdadeiro genocídio patrocinado pela extrema direita, com o apoio de Donald Trump.”

Já Fonteyne comparou o encontro a uma partida entre jogadores com estilos diferentes e alertou para possíveis riscos diplomáticos, especialmente diante do histórico de Lula com líderes de países considerados pelos americanos como autoritários.

“Nós estamos falando de um jogador de pôquer com um jogador de truco, é o que está acontecendo nesse jogo. Agora, por que Lula tem que temer? Porque o Lula ironizou o Trump aqui com uma jabuticaba, chamou de neozazista, chamou de fascista. Ele abraça um país comunista, ele abraça [Vladmir] Putin, que é um ditador, ele é amigão aqui do Nicolás Maduro, que é um ditador, que não existe nenhuma democracia.”

Fonteyne acrescentou que, apesar das divergências ideológicas, o encontro envolve duas nações de grande importância econômica, e que o Brasil deve considerar suas relações estratégicas.

“Tudo que nós brasileiros não queremos é nos alinhar com comunistas e nos distanciar do maior cliente, a maior economia do mundo.”

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