O ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho abordou a polêmica envolvendo a remarcação de 11 jogos durante o escândalo da “Máfia do Apito” em 2005, admitindo que o Internacional foi prejudicado no processo.
Segundo Edilson, se não houvesse ocorrido o escândalo, o Internacional teria sido campeão brasileiro naquele ano. O Corinthians, que tinha zero ponto nos jogos anulados, conseguiu somar quatro pontos nas partidas remarcadas contra Santos e São Paulo, alcançando 81 pontos no total, contra 78 do Internacional.
Contestação da remarcação
Edilson revelou ser contra a remarcação dos 11 jogos, destacando que não houve manipulação em todas as partidas. De acordo com ele, apenas o jogo entre Vasco e Figueirense teve sua interferência direta, com um pênalti marcado de forma interpretativa.
O ex-árbitro também contestou a versão de que todos os jogos foram manipulados e apostados, classificando como “mentira” a afirmação do apostador André Rizek sobre a manipulação dos 11 jogos.
Posicionamento sobre a decisão
Em sua análise, Edilson afirmou que, se fosse presidente do Internacional na época, não teria aceitado entrar em campo para as partidas remarcadas, considerando a possibilidade de ser ultrapassado por outro clube na classificação, mesmo vencendo seus jogos.
O Internacional venceu sua partida remarcada contra o Coritiba por 3 a 2, mas isso não foi suficiente para garantir o título, já que o Corinthians conseguiu os pontos necessários nos seus jogos remarcados para ultrapassar o clube gaúcho na classificação final do campeonato.
F1 lista os 20 melhores pilotos da história com apenas um brasileiro