Oito mulheres denunciam vereador do Acre por assédio sexual; Polícia finaliza inquérito e vítimas esperam por justiça

O vereador Cleuson de Oliveira, de Acrelândia, é alvo de uma investigação por importunação e assédio sexual. Oito mulheres, incluindo servidoras da Educação, procuraram a polícia relatando histórias idênticas, com fartas provas (áudios e print´s de conversas via Whatsapp).

“Eu finalizei o inquérito e encaminhei para o poder judiciário com o relatório final. A denúncia ou não deste fato cabe ao Ministério Público. Não posso passar informações a respeito da investigação por estar em segredo de justiça haja vista que envolve mulheres como supostas vítimas. Acredito que a investigação já esteja no poder do MP”, disse a delegada Jade Dene ao ser procurada pela reportagem. O secretário de Educação da cidade também é citado como autor de assédio moral, como consequência de um tráfico de influência exercido pelo próprio vereador para “punir” administrativamente as denunciantes.

As denúncias têm gerado grande repercussão, especialmente após declarações do vereador Cleuson, que defendeu o secretário acusado de assédio moral. As vítimas afirmam que Cleuson tenta minimizar os relatos e proteger o secretário, enquanto ele próprio enfrenta denúncias de assédio sexual.

As falas geraram forte indignação entre entidades de defesa dos direitos das mulheres, que consideraram o posicionamento uma afronta às vítimas. “É inadmissível que, em pleno século XXI, parlamentares usem o espaço da tribuna para revitimizar mulheres que tiveram coragem de denunciar. Esse tipo de discurso fortalece a cultura do silêncio e da impunidade”, declarou uma das vítimas que pediu anonimato.

O Ministério Público confirmou que as investigações contra o secretário seguem em andamento, assim como as denúncias contra o vereador Cleuson. A sociedade civil cobra rigor nas apurações e a devida responsabilização dos envolvidos. De acordo com relatos das vítimas, elas foram humilhadas publicamente, chamadas de preguiçosas e tiveram suas condutas distorcidas, como quando um vereador afirmou que “era só colocar para trabalhar que tirava assédio” e outro insinuou que as servidoras ficavam “sentadas uma no colo da outra”, tentando colocar a população contra elas.

Uma das vítimas conseguiu uma medida protetiva devido a perseguição sofrida, reforçando a urgência de medidas de proteção e o rigor nas apurações.

 

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