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ONU: Coreia do Norte aumentou repressão com mais vigilância e execuções

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ONU: Coreia do Norte aumentou repressão com mais vigilância e execuções

Um novo relatório de direitos humanos da ONU nesta sexta-feira (12) concluiu que a repressão na Coreia do Norte se aprofundou em muitas áreas, com o aumento da vigilância, a expansão do uso de trabalho forçado e execuções mais frequentes, tornando-se o país mais restritivo do mundo.

A ampla revisão ocorre mais de uma década depois que um relatório histórico da ONU concluiu que a Coreia do Norte havia cometido crimes contra a humanidade. O novo relatório, que abrange os acontecimentos desde 2014, baseia-se em entrevistas com mais de 300 testemunhas e vítimas que fugiram do país e relataram uma maior erosão das liberdades.

A vigilância se tornou mais difundida com a ajuda de novas tecnologias, enquanto as punições se tornaram mais severas — incluindo a introdução da pena de morte para delitos como o compartilhamento de programas de TV estrangeiros, segundo o relatório.

“De acordo com as leis, políticas e práticas introduzidas desde 2015, os cidadãos foram submetidos a maior vigilância e controle em todas as partes da vida”, informou o relatório de 14 páginas da ONU em sua conclusão. “Nenhuma outra população está sujeita a tais restrições no mundo de hoje.”

A missão diplomática da Coreia do Norte em Genebra e sua embaixada em Londres não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

A Coreia do Norte disse, em resposta aos investigadores, que rejeita uma resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU que autorizou o último relatório.

O relatório também encontrou algumas melhorias limitadas, como a redução do uso de violência pelos guardas nos centros de detenção e novas leis que parecem fortalecer as garantias de julgamento justo.

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