Um dos participantes de Casamento às Cegas: Nunca é Tarde, temporada voltada para homens e mulheres com mais de 50 anos, foi proibido de se aproximar de uma ex-companheira. Edmilson Ferreira, conhecido no programa como Ed, foi acusado de violência doméstica.
A mulher, que não foi identificada, registrou um boletim de ocorrência no qual acusa o produtor de eventos de 65 anos de violência verbal, física e ameaça de morte. No registro, ela o descreve como “controlador e ciumento”, segundo a colunista Cristina Fibe, do Uol.
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Após o registro, ela conseguiu uma medida protetiva de urgência que o proibia de se aproximar e tentar contato com ela. Além disso, o documento expedido pela Justiça também o impedia de falar com testemunhas e familiares dela.
Aidê e Ed também integraram elenco de Casamento às Cegas 50+
Divulgação
Participantes de Casamento às Cegas Brasil: Nunca é Tarde
Julia Mataruna/Netflix
Aidê Torres em Casamento às Cegas
Julia Mataruna/Netflix
Casamento no programa teve gritos e foi curto
Edmilson foi o único participante de Casamento às Cegas: Nunca é Tarde a se casar. Ele subiu ao altar com Aidê Torres, com quem trocou alianças, mas o relacionamento não durou.
Quase um ano após as gravações, os dois relataram o término no último episódio da edição. No depoimento de Aidê, ela cita “gritos” e falta de diálogo no casamento com o participante.
“Não tinha diálogo. De repente, no meio de uma conversa, uma palavra que eu falava, pronto. Ele começava a gritar comigo. Se eu continuasse nesse relacionamento, ia ter que me calar, ia ter que ser submissa. Eu ia adoecer”, detalhou.
A formadora de plateia, que está com 60 anos, ainda ressaltou que na idade em que está busca “respeito e companheirismo” e reforçou que a outra parte “tem que agregar”.
Do outro lado do término, Ed detalhou que “a relação era maravilhosa”, mas não gostava de um comportamento da ex-esposa. “Ela sempre sabia de tudo, isso me incomodava um pouco. A mulher sabe tudo, tudo, tudo ela pesquisou, tudo ela sabe. Isso enchia o saco, por que porra?”, pontuou.
O que diz a Netflix
Em nota, o streaming garantiu ter “compromisso inegociável com a segurança e o bem-estar dos participantes” dos realities. “Há inúmeros protocolos para a seleção do casting e nossos parceiros contam com uma rede de profissionais que os apoiam da seleção para além do fim do programa, como, por exemplo, coordenadores de intimidade e suporte psicológico”, diz o texto.
O Metrópoles também procurou Edmilson Ferreira para falar sobre o caso, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria. O espaço segue aberto.
Fonte: Metrópoles