A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse que “não é contra” o reconhecimento de um Estado Palestino à margem da Assembleia Geral da ONU.
Mas Meloni acrescentou que qualquer potencial reconhecimento deve estar condicionado à libertação dos reféns restantes em Gaza e à exclusão do Hamas do enclave.
“Acredito que a principal pressão política deve ser direcionada ao Hamas, porque foi o Hamas que iniciou esta guerra e é o Hamas que está impedindo o fim da guerra ao se recusar a libertar os reféns”, disse Meloni.
Os comentários de Meloni foram feitos depois que dezenas de milhares de manifestantes marcharam em mais de 80 cidades italianas na segunda-feira (22), depois que sindicatos convocaram uma greve nacional em apoio aos palestinos em Gaza.
Vários países ocidentais, incluindo o Reino Unido, Canadá, Austrália e França, reconheceram um Estado Palestino durante a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas.
Meloni lidera um governo de direita que tem sido um dos aliados mais fortes de Israel na União Europeia e se recusou a seguir outros países do G7 no reconhecimento do Estado palestino neste mês.
(Com informações da Reuters)