Saldo das operações de crédito avança 0,5% em agosto e soma R$ 6,8 trilhões

O saldo das operações de crédito do SFN (Sistema Financeiro Nacional) registrou expansão mensal de 0,5% em agosto, alcançando R$ 6,8 trilhões. Os dados constam no relatório de Estatísticas Monetárias e de Crédito do BC (Banco Central), divulgado nesta segunda-feira (29).

De acordo com a autoridade monetária, o resultado decorreu do incremento de 0,7% no crédito destinado às famílias (R$ 4,2 trilhões) e de 0,2% na carteira de crédito destinada às empresas (R$ 2,5 trilhões).

Em comparação ao mesmo período de 2024, registrou-se arrefecimento no ritmo de crescimento do estoque das operações de crédito, com variação anual de 10,1% ante ao avanço de 10,8% observado em julho deste ano.

O saldo das operações de crédito com recursos livres, ou seja, com recursos negociados com o mercado, totalizou R$ 3,9 trilhões em agosto. É um avanço de 0,3% no mês e um incremento de 8,8% em 12 meses.

No mês, o crédito livre para empresas somou R$ 1,6 trilhão, com retração mensal de 0,1%, influenciada pelas reduções das carteiras de capital de giro (-1,2%) e de outros créditos livres (-0,8%), atenuadas pela expansão das operações de descontos de duplicatas e outros recebíveis (0,9%).

Já o crédito livre às pessoas físicas totalizou R$ 2,3 trilhões, expansão de 0,6% no mês. Colaborou para o resultado o crédito consignado para trabalhadores do setor privado (+8,6%), o crédito consignado para trabalhadores do setor público (+1,0) e financiamentos para a aquisição de veículos (+0,9%).

No documento, o BC também divulgou o saldo das operações de crédito direcionado – com recursos subsidiados por governos ou estatais. Somou R$ 2,9 trilhões em agosto, com avanços de 0,8% no mês e de 12,1% em 12 meses.

O crédito direcionado às empresas e às pessoas físicas somaram, respectivamente, R$ 983,5 bilhões e R$ 1,9 trilhão, ambos com alta mensal de 0,8%.

As concessões de crédito atingiram R$ 633,8 bilhões no mês passado. A taxa média de juros recuou para 31,8% ao ano. Nas operações com empresas, os juros ficaram em 21,7% a.a., enquanto nas operações pactuadas com as famílias, a taxa média de juros ficou em 36,4% a.a.

O spread bancário — que mede a diferença entre as taxas médias de juros das operações de crédito e o custo de captação — alcançou 20,7 p.p., com aumentos de 0,3 p.p. no mês e de 2,2 p.p. em doze meses.

Considerados os atrasos superiores a 90 dias, o percentual de inadimplência das operações de crédito situou-se em 3,9%. Representa um incremento de 0,1 p.p. no mês e de 0,7 p.p. em doze meses.

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