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Tesouro altera limites do estoque da dívida previstos no PAF de 2025

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Tesouro altera limites do estoque da dívida previstos no PAF de 2025

O Tesouro Nacional anunciou, nesta terça-feira (30/9), a revisão dos limites de referência para o estoque da dívida pública federal definidos no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025.

A partir de agora, o limite mínimo do estoque da dívida subiu para R$ 8,5 bilhões e o limite máximo aumentou para R$ 8,8 bilhões. A variação original era de R$ 8,1 bilhões e R$ 8,5 bilhões no ano.

*O PAF é um dos principais instrumentos que o Tesouro Nacional dispõe para informar os rumos adotados na condução da dívida pública federal. O documento reúne os objetivos, diretrizes e metas que serão observados na gestão da dívida em um determinado ano.

O Tesouro afirmou que os novos limites no PAF indicam um crescimento da dívida “acima do previsto inicialmente”. Segundo o órgão, o aumento reflete o momento, “sustentado por um ambiente de maior demanda por títulos público federais”.

“Diante de queda nas taxas futuras nas partes intermediária e longa da curva de juros e de um ambiente de menor volatilidade em relação ao último trimestre de 2024, o Tesouro Nacional identificou uma janela de oportunidade para aumentar o volume de emissões a partir do início do ano. A estratégia foi executada de forma compatível com a demanda de mercado, sem exercer pressões significativas sobre os preços”, justificou a pasta em trecho de informe.

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O subsecretário da dívida do Tesouro Nacional, Daniel Leal, destacou que “por mais que tenhamos um teto máximo, isso não significa que estamos buscando ou que [o estoque da DPF] vai chegar no teto”.

Segundo ele, o trabalho realizado desde janeiro foi suficiente para garantir tranquilidade, e a previsão é de que os indexadores fechem o ano dentro da banda. Leal ressaltou que todos têm expectativas confortáveis de conclusão.

Dívida pública federal

Além da revisão dos limites de referência do PAF, o Tesouro divulgou os dados sobre a dívida pública federal, que cresceu 2,59% e atingiu R$ 8,1 trilhões em agosto, após registrar R$ 7,94 trilhões em julho.

Com esses dados, o estoque encerrou o mês fora dos limites do PAF.

De acordo com a pasta, esse desempenho da dívida pública ocorreu devido à emissão líquida no valor de R$ 136,94 bilhões e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 76,85 bilhões.


Fonte: Metrópoles

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