Ícone do site O SERINGAL

Análise: Produtores de café no Brasil não querem mercado disfuncional

analise:-produtores-de-cafe-no-brasil-nao-querem-mercado-disfuncional

Análise: Produtores de café no Brasil não querem mercado disfuncional

O setor cafeeiro brasileiro manifesta preocupação com a instabilidade do mercado internacional, em meio ao conflito comercial entre Estados Unidos e Colômbia. Apesar de uma possível vantagem momentânea para o Brasil, produtores alertam para os riscos de um mercado disfuncional a médio e longo prazo, conforme avaliou Thais Herédia, no CNN Prime Time. “Os produtores não querem um mercado disfuncional”, alerta Herédia.

De acordo com grandes produtores do setor, mesmo que o Brasil possa se beneficiar temporariamente da situação – assim como ocorreu recentemente com a soja em relação à China – o cenário de instabilidade não é desejável. O argumento é que o setor brasileiro não teme a concorrência, pois se destaca pela competitividade, qualidade e preços.

 

 

Preocupações com o futuro do mercado

A principal apreensão do setor está relacionada à falta de previsibilidade. A possibilidade de que Donald Trump altere sua posição em relação ao Brasil no futuro gera incertezas que podem afetar toda a cadeia produtiva. Além disso, há preocupação com o aumento da safra no próximo ano, que poderia pressionar os preços para baixo caso a oferta cresça significativamente.

Mesmo que o governo brasileiro vislumbre benefícios potenciais da situação – considerando que os Estados Unidos dificilmente podem impor tarifas elevadas simultaneamente aos dois principais fornecedores de café – os produtores mantêm uma visão mais cautelosa. Para eles, a transferência do conflito comercial da Colômbia para outro país produtor não resolve as incertezas que afetam o planejamento e as operações do setor.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.
Sair da versão mobile