Anvisa alerta para posts falsos de distribuição de Mounjaro no SUS

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou nessa terça-feira (7/10) para que consumidores fiquem atentos contra falsos anúncios nas redes sociais envolvendo uma distribuição irreal do medicamento Mounjaro no Sistema Único de Saúde (SUS).

O remédio, cujo princípio ativo é a tirzepatida, é usado para tratamento da obesidade e da diabetes tipo 2 e ganhou fama por promover perdas de peso de até 20% em seus usuários, mas o tratamento pode chegar a custar até R$ 4 mil mensais por paciente e não foi aprovado para ser distribuído pelo SUS.

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As publicações dos golpistas prometem acesso gratuito ao remédio “após cadastro” em links suspeitos, para recolhimento de dados das pessoas. Os anúncios imitam páginas institucionais e utilizam endereços eletrônicos semelhantes aos oficiais, como “gov.anvisa.org”, que não pertence à agência.

Em nota, a Anvisa reforçou que não comercializa medicamentos nem intermedia sua distribuição. “Esses anúncios são falsos. A agência não vende, distribui ou indica pontos de venda. Os sites que prometem Mounjaro gratuito são tentativas de fraude”, informou o comunicado.

Imagem mostra anúnciou falso de venda de Mounjaro que foi denunciado pela AnvisaAnúncio falso de Mounjaro tenta emular página oficial da Anvisa

Mounjaro não faz parte do SUS

No Brasil, o Mounjaro é de uso controlado e só pode ser adquirido em farmácias autorizadas, mediante prescrição médica. A farmacêutica que produz o medicamento, Eli Lilly, também alertou contra farmácias que supostamente vendem versões manipuladas ou genéricas do medicamento, que também são falsas.

A endocrinologista Alessandra Rascovski, diretora clínica da Atma Soma, explica que a tirzepatida ainda tem acesso restrito no país. “O valor elevado é um fator que limita a democratização do tratamento. Esses fármacos não estão disponíveis na rede pública de saúde”, afirma.

Segundo a médica, políticas públicas são essenciais para ampliar o acesso, mas ainda dependem de negociação. “É preciso adotar tratamentos modernos no SUS, para que mais pessoas possam utilizá-los de forma segura e sob acompanhamento médico”, diz.

Falsas ofertas ampliam risco à saúde

A Anvisa reforça que o uso de medicamentos comprados em canais não regularizados representa risco grave. Além da possibilidade de fraude financeira, há perigo de exposição a produtos falsificados, sem controle de qualidade e com formulações desconhecidas.

“Somente farmácias e drogarias licenciadas podem comercializar o Mounjaro”, destacou a agência. Quem encontrar postagens suspeitas deve evitar clicar nos links e registrar denúncia pelos canais oficiais da Anvisa e das redes sociais onde eles forem encontrados.

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Fonte: Metrópoles

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