Anvisa suspende lotes de sal do Himalaia e proíbe “chá do milagre”

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão de 13 lotes do sal do Himalaia moído de 500 g da marca Kinino. O anúncio foi realizado nesta segunda-feira (20/10) e a decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU).

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“O produto teve a sua comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e seu consumo suspensos por determinação da Anvisa. Os lotes devem ser recolhidos, conforme estabelecido pela agência”, afirma a entidade em comunicado.

A medida aconteceu após a própria fabricante do produto, a H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., comunicar o recolhimento voluntário dos itens. A iniciativa ocorreu depois de análises revelarem níveis de iodo abaixo dos estabelecidos na legislação.

A presença do iodo na sal de cozinha ajuda a prevenir a deficiência do mineral no organismo. A falta dele no corpo pode provocar problemas de saúde, incluindo o aumento da tireoide, além de prejudicar o desenvolvimento do feto durante a gestação.

Veja os lotes de sal do Himalaia da marca Kinino suspensos

  • MAR 257 2;
  • MAR 257 3;
  • MAR 257 4;
  • MAR 257 5;
  • MAR 257 6;
  • MAR 257 7;
  • MAR 257 8;
  • MAR 257 9;
  • MAR 257 10;
  • MAR 257 11;
  • MAR 257 12;
  • MAR 257 13.

Azeite também é suspenso

A entidade reguladora também mandou recolher todos os lotes do Azeite Extra Virgem Ouro Negro. Assim como o sal da marca Kinino, o item também teve a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e o consumo proibidos.

Por ter origem desconhecida, o produto foi denunciado e desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Outra irregularidade também foi identificada pela agência.

“No rótulo do produto consta que ele é importado pela Intralogística Distribuidora Concept Ltda., empresa que tem o CNPJ 72.726.474/0002-07 suspenso na Receita Federal do Brasil”, ressalta a Anvisa.

Chá do Milagre

A ação fiscalizadora da entidade também abrangeu o Chá do Milagre (Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre). A agência determinou a apreensão do produto por não ter composição e a classificação conhecidas, além da falta de identidade dos responsáveis pela fabricação.

Publicações em redes sociais associando o uso do item a vantagens terapêuticas, incluindo emagrecimento, tratamento para ansiedade e insônia, prevenção de câncer e estimulante sexual, também motivaram a decisão. É proibida a divulgação de afirmações desta natureza ligadas a alimentos e chás.

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Fonte: Metrópoles

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