Associações promovem treinamento contra falsificação de bebidas alcoólicas

A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), a ABBD (Associação Brasileira de Bebidas Destiladas) e a Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas), em uma iniciativa conjunta, estão promovendo uma série de treinamentos online, com orientações práticas para empreendedores identificarem sinais de adulteração em bebidas alcoólicas.

Os treinamentos tiveram ínicio na última quarta-feira (1°) e foram ministrados pelo Daniel Monferrari, head de Proteção às Marcas e Segurança Corporativa da empresa Diageo.

O curso contou com a participação de mais de duas mil pessoas.

Foram abordados os seguintes temas:

  • Como identificar falsificações nas embalagens (tampas, rótulos, contrarrótulos e selos fiscais);
  • Análise do líquido (nível de enchimento, cor e transparência);
  • Riscos legais e sociais diante do mercado ilegal;
  • Responsabilidades dos estabelecimentos;
  • Orientações sobre o descarte correto das garrafas.

Segundo Daniel, 100% das bebidas falsificadas identificadas em operações policiais foram envasadas em garrafas originais reutilizadas.

Recomenda-se, por esse motivo, que bares e restaurantes adotem políticas de descarte que incluam a destruição ou descaracterização dos rótulos, evitando que embalagens legítimas sejam reaproveitadas por falsificadores.


Aula ministrada por Daniel Monferrari explica metódos de prevenção contra o comércio ilegal • Reprodução/Abrasel

Iniciativas como Eco Pontos e Eco Gestos oferecem alternativas seguras para o descarte correto de garrafas.

Metanol: quais são os bares e bebidas envolvidos em adulteração? 

Prevenção

O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, declarou que o principal objetivo da ação é orientar sobre os sinais de adulteração e protocolos de segurança, para que os estabelecimentos não sejam vítimas de falsificadores.

Eduardo Cidade, presidente da ABB, também destacou a importância da capacitação: “é essencial separar o setor produtivo formal — que cumpre padrões rígidos de qualidade, segurança e conformidade regulatória — da atuação criminosa do mercado ilegal”.

“A expansão desse mercado no Brasil não apenas coloca em risco a saúde da população. Um produto ilegal é vendido, em média, 35% mais barato do que o original e a diferença podendo chegar a até 48%, resultado da alta carga tributária do setor e da impunidade, que estão entre os principais fatores que estimulam o comércio ilícito”, completou.

Duração dos treinamentos

*Sob supervisão de Tonny Aranha

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