O ativista brasileiro Thiágo Ávila comunicou, durante audiência na corte israelense no último sábado (4), que não vai mais beber água até que sejam entregues remédios essenciais à comitiva, detida em Israel.
“Foi comunicado pela advogada responsável, que o coordenador internacional da Global Sumud Flotilha, Thiágo Ávila, comunicou durante audiência perante a corte israelense que não iria mais beber água até que fossem entregues medicações essenciais que têm sido negadas aos participantes”, diz a organização da iniciativa em nota.
Thiágo e outros 14 brasileiros estavam em uma Flotilha, rumo à Gaza para distribuição de ajuda humanitária, quando foram interceptados e levados para a prisão de Ketziot.
“Durante as audiências, participantes comunicaram que estavam, até ontem, privados de tratamento médico essencial e de medicamentos, incluindo prescrições vitais para condições potencialmente fatais, como pressão alta, doenças cardíacas e câncer”, afirmam.
No último sábado (4), o grupo de brasileiros tinha iniciado uma greve de fome como “forma de protesto não violento, historicamente utilizado por pessoas que, privadas de voz ou poder, recorrem ao próprio corpo como instrumento de resistência”.
A Global Sumud Flotilla diz ainda que há a previsão de mais um voo de deportação, para a cidade de Madrid, com “número ainda impreciso de ativistas. Entre eles 29 cidadãos europeus, sendo 21 espanhóis, 4 holandeses e 4 portugueses”.