O Atlético-MG anunciou, nesta terça-feira (28), a saída da Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e a entrada na Liga Forte União (LFU). Segundo o clube, a decisão foi tomada com o objetivo de “contribuir decisivamente para a criação de uma liga unificada no Brasil”.
Anteriormente, o Galo já fez parte da LFU. Até 2023, a equipe era integrante da Liga Forte Futebol (LFF), que se fundiu ao Grupo União para formar o coletivo atual.
Com a chegada do time mineiro, o grupo passa a contar com 34 equipes, incluindo Corinthians, Fluminense, Cruzeiro, Vasco, Internacional e Botafogo. Já a Libra, segue com 13 integrantes, entre eles Flamengo, Palmeiras, Grêmio, São Paulo, Bahia e Santos.
Confira os clubes integrantes da LFU
- Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Ceará, Cruzeiro, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Juventude, Mirassol, Sport, Vasco, Atlético-GO, Athletico-PR, Amazonas, América-MG, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cuiabá, CRB, Goiás, Novorizontino, Operário-PR, Vila Nova, CSA, Figueirense, Ituano, Londrina, Náutico, Ponte Preta e Tombense.
Confira os clubes integrantes da Libra
- Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, São Paulo, Santos, Vitória, Paysandu, Remo, ABC, Guarani e Sampaio Corrêa.
Sobre o grupo
Os clubes alinhados à LFU fecharam acordos com diferentes plataformas e emissoras. A Globo será responsável por cinco jogos por rodada e pagará R$ 850 milhões por temporada, valor ajustado conforme o número de participantes da Série A. Além disso, repassará 10% da receita bruta do Premiere em 2025, percentual que será reduzido a 5% entre 2026 e 2029.
A Amazon exibirá uma partida exclusiva por rodada, desembolsando R$ 265 milhões no primeiro ano, com reajuste anual de 10%, o que eleva a média do contrato para R$ 324 milhões ao longo dos cinco anos. A Record, por sua vez, transmitirá um jogo em TV aberta por R$ 200 milhões, em parceria com a CazéTV, que pagará R$ 175 milhões para exibir o mesmo confronto no YouTube.
A nova rodada de negociações por direitos de transmissão será em 2030. Em média, os clubes da LFU vão receber R$ 1,7 bilhão por temporada até 2029. Já os times da Libra, fecharam um acordo na casa dos R$ 1,117 bilhão. Ambos entenderam que a receita será ainda maior com a negociação em bloco.
Patrocínio e modelo de investimento
A LFU também firmou acordo de patrocínio com a Betano, que investirá R$ 87 milhões anuais para ter exposição nas transmissões da Record e da CazéTV. A marca ainda destinará R$ 40 milhões à Série B.
Além disso, os clubes da Série A, com exceção do Corinthians, venderam 10% das receitas futuras de televisão por 50 anos a um grupo de investidores, recebendo aportes financeiros imediatos.
A principal divergência entre os blocos está na distribuição do dinheiro das transmissões. A Libra adota o modelo 40-30-30, com 40% do valor dividido igualmente, 30% conforme a posição na tabela e 30% de acordo com audiência.
A LFU, por outro lado, utiliza o formato 45-30-25, aumentando a fatia fixa para equilibrar as receitas entre os clubes.
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