O dente-de-leão (Taraxacum officinale) é uma planta comum no Brasil. Além de colorir jardins e calçadas, essa flor amarela é uma erva medicinal com compostos bioativos poderosos. Suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes o tornam uma boa opção natural no cuidado com a saúde hepática e dos rins.
A planta também auxilia na eliminação do excesso de líquidos do organismo, diminuindo a sensação de inchaço. Segundo o nutricionista Guilherme Lopes, ervas como o dente-de-leão estimulam a produção de urina, auxiliando na limpeza do trato urinário e reduzindo o acúmulo de substâncias potencialmente prejudiciais ao corpo.
“Manter o volume urinário adequado é fundamental para diluir substâncias tóxicas e facilitar sua excreção. Isso otimiza o processo natural de desintoxicação do corpo”, destaca o profissional.
Outro fator que estimula o consumo da planta amarela é a facilidade em cultivo em casa. Com luz solar e rega adequada, ela se adapta facilmente ao ambiente doméstico.
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Benefícios do dente-de-leão para o fígado
Através das propriedades encontradas na planta, o consumo do chá de dente-de-leão estimula a produção de bile e metaboliza as gorduras do fígado. Ela também diminui a inflamação e o dano oxidativo no órgão. Assim, a ação do dente-de-leão melhora a regeneração e a funcionalidade hepática, reduzindo a gordura no fígado e prevenindo doenças.
Por ser versátil, a erva pode ser preparada de várias maneiras, em saladas com folhas frescas, refogados, smoothies e, principalmente, chá. A infusão é feita com as folhas, flores e raízes da planta e seu consumo deve ser feito com responsabilidade.
“O chá de dente-de-leão, para ter benefícios, deve estar inserido em uma rotina de hábitos de vida saudáveis, incluindo a prática de atividade física aliada a uma alimentação adequada orientada por um especialista”, ressalta a nutricionista Isis Helena Buonso, do Hospital Samaritano Higienópolis, em São Paulo.
Contraindicações
Devem evitar o consumo do chá os indivíduos com gastrite, úlceras gástricas e duodenais, cálculos biliares, colecistite, insuficiência renal, doenças hepáticas, câncer de fígado, síndrome do intestino irritável, icterícia e diabetes, pois a erva pode agravar os sintomas dessas condições. Homens em tratamento de fertilidade, crianças, gestantes, lactantes e alérgicos à planta também não devem consumí-lo.
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Fonte: Metrópoles