A energia elétrica residencial exerceu o principal impacto no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país. O IPCA subiu 0,48% em setembro, após registrar deflação de 0,11% em agosto.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta da energia elétrica ocorreu devido ao fim da incorporação do “Bônus de Itaipu”, creditado nas faturas emitidas em agosto.
Na passagem de agosto para setembro, a conta de luz subiu 10,31% e registrou o principal impacto individual no índice do mês (0,41 ponto). O IBGE destaca que a continuidade da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2 também influenciou no aumento dos preços, com o acréscimo de R$ 7,87 na conta a cada 100 Kwh consumidos.
Outro destaque foi a incorporação dos seguintes reajustes tarifários: 18,62% em São Luís (27,30%), a partir de 28 de agosto; 15,32% em Vitória (12,37%), a partir de 7 de agosto, e 4,25% em Belém (8,05%), a partir de 7 de agosto.
Energia elétrica acumula alta de 16,42%
No ano, a energia elétrica acumula uma alta de 16,42%, com impacto de 0,63 ponto no índice (3,64%). Em 12 meses, o indicador subiu 10,64%, o que representa um incremento de 0,44 ponto no índice acumulado do período (5,17%).
Confira a variação da energia elétrica residencial em setembro:
- Brasil: 10,31%
- São Luís: 27,30%
- Vitória: 12,37%
- Curitiba: 12,24%
- Goiânia: 12,10%
- Porto Alegre: 11,50%
- Aracaju: 11,16%
- Rio de Janeiro: 10,71%
- São Paulo: 10,62%
- Brasília: 10,07%
- Fortaleza: 9,40%
- Campo Grande: 8,85%
- Belém: 8,05%
- Rio Branco: 7,86%
- Recife: 7,73%
- Belo Horizonte: 7,49%
- Salvador: 7,13%
A variação no ano:
- Brasil: 16,42%
- São Luís: 25,15%
- Vitória: 26,25%
- Curitiba: 14,48%
- Goiânia: 8,49%
- Porto Alegre: 18,32%
- Aracaju: 19,85%
- Rio de Janeiro: 8,92%
- São Paulo: 25,57%
- Brasília: 11,49%
- Fortaleza: 10,43%
- Campo Grande: 7,18%
- Belém: 9,46%
- Rio Branco: 4,84%
- Recife: 15,61%
- Belo Horizonte: 17,25%
- Salvador: 10,20%.
Fonte: Metrópoles