Se passaram três anos de um dos maiores estelionatos eleitorais já visto na política riobranquense, as 1001 moradias que o prefeito Tião Bocalom prometeu levantar em apenas um dia. A promessa para ajudar a garantir sua reeleição se resumiu até aqui a um protótipo e uma tábua de cortar carne personalizada, dada como presente ao prefeito pela madeireira responsável pelo projeto.
Sem detalhar transparência dos gastos até aqui com o projeto, Bocalom conta com a omissão da maioria absoluta dos vereadores da capital, que já deveriam instalar uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito-, para esmiuçar o que tem de erros e falhas no programa. Uma CPI poderia responder algumas perguntas, como
1 – Qual quantidade de madeira já se estragou ao longo desses anos?
2 – Quanto foi pago com a mão de obra?
3 – -Porque a prefeitura não constrói essas casas aos poucos?
4 – Quem vai devolver os milhões pagos pelo aluguel de um pátio, na Transacreana, onde está a madeira podre?
Vendo a besteira que fez, Bocalom tenta minimizar o desgaste político e a surra que leva dos internautas. Se alguma casa for entregue por ele será graças ao programa Minha Casa Minha Vida, lançado pelo presidente Lula e que contemplou a gestão Bocalom com 850 unidades habitacionais
