De cada 10 secretários, 8 vêem Márcio Bittar tramando contra o governo e risco ao Projeto Mailza; “Ele nada seria sem Gladson e Alcolumbre”

De cada 10 secretários de estado, oito não tratam o senador Márcio Bittar como aliado do Governo do Acre, tampouco leal ao governador. E entre esses oito, é unânime a certeza de que “ele nada teria feito de bom para a governabilidade e pelos acreanos se não tivesse sido relator do orçamento”.

O alto escalão chegou a esta conclusão numa reunião institucional na Casa Civil, semana passada, cuja pauta Márcio Bittar entrou na roda por acaso. Nem todos estavam lá, mas estavam alguns aos quais Gladson Cameli ainda pede conselhos.

O grupo avaliou ainda que Bittar se apóia muito mais na sombra do governador para tentar sua reeleição. E do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, de quem depende para a liberação de recursos, por não possuir prestígio nenhum junto aos ministérios, autarquias federais e à Presidência da República. Um deles citou o senador como “rapineiro” ao comentar o lobbye para “derrubar” a vice-governadora e tentar emplacar o prefeito Tião Bocalom como candidato a governador.

E mais: os secretários se disseram bastante desconfortáveis com a resistência de Bittar em apoiar a candidatura de Mailza Assis, e deixaram claro que “emendas são obrigação de todo político com mandato, seja na Câmara, seja no Senado, não sendo nenhum favor ajudar o povo que o elegeu”, pontuou uma fonte ouvida pela reportagem no início da noite desta segunda-feira. Comentou-se, ainda, o respeito que Cameli tem por Bittar, e o esforço do governador para unir o grupo sem a necessidade de um rompimento drástico da direita.

O médico e deputado federal Eduardo Velloso também entrou em pauta. Ele é suplente de Márcio Bittar e o único pré-candidato que abraçou o nome da vice-governadora nos 22 municípios.

Eles avaliam que Velloso acertou em se lançar pré-candidato a senador, e concordam que o projeto Mailza Assis deve ser alimentado por pessoas com trajetória de fidelidade ao grupo que governa o Acre desde 2019.

“Não se trata de revolta ou motim. É uma leitura racional sobre o que está acontecendo”, continuou a fonte. “Há um esforço pela Mailza, que cresce nas pesquisa muito mais que o oponente direto, enquanto o senador (Bittar), que a Funtac de porteira fechada e outros cargos generosos, age como se fora um opositor, concluiu.

Obviamente, a opinião da grande maioria do secretariado já chegou ao chefe da Casa Civil, Jonathan Donadoni, escolhido pela própria Mailza para coordenar a campanha majoritária em 2026. E, claro, ao próprio governador, que tenta contornar a crise sem alardes.

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