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ES investiga contaminação misteriosa que atingiu profissionais de hospital

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ES investiga contaminação misteriosa que atingiu profissionais de hospital

Um surto de infecção que atingiu profissionais do Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória, no Espírito Santo, está sendo investigado pela Secretaria de Estado de Saúde. A causa da contaminação ainda é desconhecida.

O secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, por meio de vídeo publicado nas redes sociais, classificou o episódio como “uma preocupação grave” e determinou atuação imediata da pasta.

Em nota, o hospital afirmou que quatro colaboradores permanecem internados, sendo três na enfermaria e um na UTI; todos recebendo suporte médico. Acrescentou ainda que não há registros de novos casos desde 22 de outubro.

Outras unidades hospitalares do estado registraram quatro internações relacionadas ao surto, incluindo dois pacientes em UTI.

A direção do Hospital Santa Rita declarou, neste sábado (25), que a equipe institucional e técnica está reunida desde as primeiras horas do dia para consolidar informações e reforçar protocolos de segurança e assistência aos profissionais afetados. Informou ainda que segue uma adoção rigorosa de protocolos de controle de infecção hospitalar, em articulação com autoridades de vigilância sanitária e de saúde pública.

Todos os atendimentos e serviços seguem normalmente.

Segundo Hoffmann, a Secretaria de Estado da Saúde foi acionada na última segunda-feira, quando teve conhecimento da infecção, que afeta profissionais de saúde da unidade privada, mas que presta serviços à rede estadual. Desde então, equipes de vigilância sanitária e do Laboratório Central (Lassem) trabalham para identificar a origem do surto, evitar novos casos e apoiar o tratamento dos pacientes.

“Estamos intensificando o trabalho com equipes de vigilância epidemiológica hospitalar e grupos de infecção hospitalar, avaliando desde a manutenção de equipamentos até a adoção de medidas de contenção de risco”, afirmou o secretário.

A investigação inclui coleta de amostras de água, superfícies, sangue, urina e exames pulmonares dos profissionais afetados.

De acordo com o laboratório central, mais de 300 alvos estão sendo analisados. A tuberculose e algumas bactérias comuns já foram descartadas. Atualmente, a investigação avalia a possibilidade de uma infecção de origem bacteriana ou fúngica.

A Sesa segue acompanhando o caso junto à vigilância sanitária estadual e reforça que os protocolos de atendimento no hospital permanecem ativos enquanto as análises continuam.

A CNN entrou em contato com a secretaria para novas atualizações e aguarda retorno.

*Sob supervisão de AR.

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