Os ministros de Finanças e os presidentes de bancos centrais dos integrantes do G20 concluíram sua quarta reunião sob a presidência sul-africana em Washington, emitindo um Resumo da Presidência, em vez de um comunicado formal.
O resumo se tornou comum após reuniões multilaterais nas quais os participantes não chegam a um consenso formal.
O texto ressaltou a resiliência da economia global ao mesmo tempo em que identificou os principais riscos, incluindo tensões geopolíticas, interrupções na cadeia de suprimentos, níveis elevados de dívida e eventos climáticos severos.
A África do Sul esperava fazer do G20 uma plataforma para pressionar os países ricos, e este resumo enfatizou a necessidade de abordar desequilíbrios excessivos.
“Dados os desafios da alta dívida pública e das pressões fiscais, os membros reconheceram a importância de buscar políticas macroeconômicas orientadas ao crescimento, para aumentar o potencial de crescimento a longo prazo”, disse o texto.
O grupo destacou a necessidade de fortalecer a coordenação multilateral, para abordar os riscos à economia global, e reconheceu a necessidade de reformas nos bancos multilaterais de desenvolvimento, para aumentar a capacidade de empréstimo e, ao mesmo tempo, dar aos países em desenvolvimento uma voz maior nos processos de tomada de decisão.
A transparência da dívida também foi um tema recorrente, com os membros pedindo maiores divulgações de todas as partes interessadas, incluindo credores privados.