Harry Kane admitiu que o pênalti perdido contra a França nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022 ainda pesa, mas afirma que o momento se tornou combustível para evoluir. O atacante do Bayern declarou estar com a mente focada em se redimir no próximo Mundial, usando as mudanças que implementou na cobrança para melhorar seu desempenho.
O atacante descreveu o erro no Catar como “provavelmente o pior momento” de sua carreira, e afirmou que, embora já tivesse perdido decisões importantes antes, sentir que tudo estava sobre seus ombros tornou a falha ainda mais difícil de digerir.
“Provavelmente foi o pior momento que já vivi. Já perdi finais antes, mas ter essa responsabilidade e sentir que tudo estava sobre meus ombros foi muito difícil. Não conseguir executar algo que já fiz tantas vezes na carreira foi o mais duro de aceitar”, disse o atacante ao jornal inglês The Guardian.
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Kane, astro da Inglaterra.
Alex Grimm/Getty Images
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Harry Kane em partida pelo Bayern de Munique diante do Frankfurt pelo Campeonato Alemão
Alexander Hassenstein/Getty Images
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Harry Kane comemorando gol pela seleção inglesa
Julian Finney/Getty Images
Após esse episódio, Kane buscou formas de ajustar sua cobrança. Ele mudou seu estilo para incluir uma lógica reativa: observar o goleiro antes de definir o local do chute, inspirando-se em jogadores como Neymar.
Os resultados dessas alterações têm sido expressivos. Kane somou 31 cobranças de pênalti convertidas consecutivamente por clubes e seleção, até errar na Copa da Alemanha contra o Wehen Wiesbaden.
Inglaterra classificada
A Inglaterra garantiu vaga para a Copa do Mundo de 2026 após goleada de 5 a 0 sobre a Letônia. Kane marcou dois nessa partida, sendo um de pênalti, e alcançou 76 gols pela seleção.
Kane também comentou sobre estar “ansioso” para o Mundial e a expectativa de ir longe e, possivelmente, levantar a taça.
“Como essa é minha última memória em Copas do Mundo [pênalti perdido], estou ansioso para o próximo torneio, para tentar consertar isso, ir mais longe e levantar o troféu, como todos nós sonhamos.”, disse.
Fonte: Metrópoles