Homem que se passava por pai de santo é preso por estelionato religioso

Uma organização criminosa especializada em aplicar o “golpe do falso pai de santo” é alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (16). Oito pessoas foram presas até o momento, entre elas, o homem que se passava por pai de santo.

Segundo a polícia, foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão em em Canoas, no Rio Grande do Sul, e em São Paulo, Itapevi, Cotia e Jacareí, em São Paulo. Veículos e celulares foram apreendidos e contas bancárias dos investigados foram bloqueadas.

Uma das vítimas do grupo seria uma mulher, que teria passado pelo término de um relacionamento. A operação apurou que, em um momento de fragilidade emocional, a vítima teria sofrido manipulação psicológica, ameaças e extorsão, que levaram a perda de mais de R$ 180 mil em supostos “trabalhos espirituais”.

O caso aconteceu em maio, quando a mulher viu em uma rede social um anúncio de uma suposta “mãe de santo”, que dizia ter o poder de “trazer o amor de volta” por meio de rituais espirituais. De acordo com a polícia, na primeira conversa, a golpista afirmou que poderia resolver o problema amoroso mediante um ritual de “amarração”, no valor de R$ 300,00. A vítima realizou o pagamento via Pix, mas, em seguida, a falsa mãe de santo alegou que seria necessário um “trabalho de dominação de coração”, exigindo mais R$ 750,00.

Quando a vítima tentou desistir, foi informada de que o cancelamento não seria possível porque os “nomes já estavam na mesa”, e que as entidades poderiam puni-la caso interrompesse o processo. A partir daí, a investigação apontou a exigência de valores cada vez maiores.

Dias depois, um homem se apresentou como pai de santo e suposto chefe do terreiro, e exigiu mais pagamentos mediante ameaças.

A vítima, temendo ser exposta ao ex-companheiro, cujos dados os golpistas afirmavam conhecer, cedeu e realizou sucessivas transferências para diferentes contas bancárias. Os pagamentos variavam entre R$ 1.500,00 e R$ 37.000,00, chegando a somar mais de R$ 180 mil ao longo de um mês.

Segundo a Delegada Luciane Bertoletti, as investigações indicaram que o grupo criminoso atuava de forma organizada, utilizando perfis falsos em redes sociais para captar pessoas fragilizadas, geralmente em momentos de sofrimento emocional. O caso está sendo investigado como
estelionato e extorsão.

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