IPCA-15 será divulgado nesta sexta-feira (24/10); mercado projeta alta

Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial do Brasil, referentes ao mês de outubro, serão divulgados nesta sexta-feira (24/10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mercado financeiro, a expectativa é de uma nova alta.

Em setembro, o IPCA registrou alta de 0,48%, influenciado pelo aumento dos preços da energia elétrica residencial, que subiu 10,31%.

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Nos últimos 12 meses, a inflação acumula alta de 5,17%, ainda acima do teto da meta (4,50%). Segundo o IBGE, o resultado foi puxado pela expansão de 2,97% do grupo de Habitação. Essa foi a maior alta desde fevereiro deste ano (4,44%).

A principal influência veio da energia elétrica residencial, que saiu de -4,21% em agosto para 10,31% em setembro, registrando o maior impacto individual, com incremento de 0,41 ponto.

O que é IPCA

  • O IPCA é calculado desde 1979 pelo IBGE. O índice é considerado o termômetro oficial da inflação e é usado pelo Banco Central (BC) para ajustar a taxa básica de juros, a Selic, que hoje está em 15% ao ano.
  • Ele mede a variação mensal dos preços na cesta de vários produtos e serviços, comparando-os com o mês anterior. A diferença entre os dois itens da equação representa a inflação do mês observado.
  • O IPCA mensura dados nas cidades, de forma a englobar 90% das pessoas que vivem em áreas urbanas no país.
  • O índice pesquisa preços de categorias como transporte, alimentação e bebidas, habitação, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação, comunicação, vestuário, artigos de residência, entre outros.

Expectativas de inflação

O mercado financeiro tem expectativas de alta para a prévia da inflação no mês de outubro. Para a Warren Investimentos, a alta deve ser de 0,18%,  o que deve levar a inflação acumulada em 12 meses para 4,95%, representando uma desaceleração de 30 pontos-base frente ao resultado de setembro, que foi de alta de 0,48%.

A corretora projeta que o crescimento será puxado pelo grupo dos transportes. Segundo a Warren, no IPCA-15 de novembro já poderão, inclusive, ser sentidos os efeitos da redução no preço da gasolina, anunciado pela Petrobras essa semana.

“Persistem, contudo, riscos altistas associados a componentes voláteis, especialmente alimentação e passagens aéreas. Mantemos nossas projeções para o IPCA em 4,4% em 2025 e 4,6% em 2026, com balanço de risco baixista para 2025 e altista para 2026”, afirmou a Warren.

Já o banco Daycoval projeta alta de 0,23% com crescimento em serviços, mas fim da pressão em energia elétrica.

“O retorno das passagens aéreas para o terreno positivo e fim dos descontos dos ingressos de cinema relativos à Semana do Cinema no Brasil são os destaques deste grupo. ⁠Contudo, o fim dos efeitos do bônus de Itaipu e a alteração da bandeira tarifária vermelha 2 para vermelha 1 devem gerar deflação nas contas de energia elétrica, contribuindo para atenuar a pressão inflacionária”, disse o banco.

BC não está feliz com inflação

Nessa quinta-feira (23/10) o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou que a autoridade monetária não está feliz com a alta de inflação e que a política monetária deve ficar restritiva por um período bastante prolongado, apesar das cobranças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que se inicie o ciclo de corte de juros.

Atualmente a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, está em 15% ao ano.



Fonte: Metrópoles

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