Peritos forenses israelenses identificaram os restos mortais de um refém israelense morto, entregue nesta segunda-feira (20), como sendo do sargento-mor Tal Haimi, informou o gabinete do primeiro-ministro.
Haimi foi morto no ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, enquanto defendia uma comunidade agrária, segundo as Forças de Defesa de Israel.
Ele tinha 41 anos na época da morte. Ele deixa esposa, quatro filhos, pai e irmã, segundo as Forças de Defesa de Israel.
Haimi é o 13º refém falecido a ser transferido e identificado desde que o acordo de cessar-fogo proposto pelos EUA em Gaza foi assinado em 9 de outubro.
O cidadão tailandês Sonthaya Oakkharasri havia sido o último a ser identificado no domingo (19).
De acordo com o acordo de cessar-fogo, mais 15 reféns mortos ainda precisam ser transferidos pelo Hamas.
O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas expressou condolências à família de Haimi depois que seu corpo foi devolvido para o enterro.
“Além da profunda dor e da compreensão de que seus corações nunca mais serão inteiros, o retorno de Tal traz um pouco de consolo para uma família que viveu em incerteza e angústia insuportáveis por mais de dois anos”, disse o grupo.
Um caixão com os restos mortais de Haimi chegou a Tel Aviv na manhã de segunda-feira (20) para identificação, após ter sido recuperado pela Cruz Vermelha em Gaza e transferido para a custódia das forças israelenses no território devastado pela guerra.
Acordo de cessar-fogo
A transferência mais recente ocorre em meio a esforços diplomáticos na região com o objetivo de impulsionar a próxima fase do plano de cessar-fogo do governo Trump.
As IDF pediram ao Hamas que “tomasse as medidas necessárias para devolver todos os reféns falecidos”.
Segundo o acordo de cessar-fogo, o Hamas deveria devolver todos os reféns vivos e mortos nas primeiras 72 horas após a entrada em vigor do cessar-fogo.
A inteligência israelense avaliou que o grupo palestino pode não conseguir encontrar e devolver todos os reféns mortos restantes em Gaza.
Enquanto isso, o Hamas disse que “esforços significativos e equipamentos especiais” são necessários para recuperar os corpos em Gaza depois que dois anos de guerra causaram destruição significativa no território.