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Membros da flotilha detidos por Israel sofreram “abusos graves”, diz defesa

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Membros da flotilha detidos por Israel sofreram “abusos graves”, diz defesa

Ativistas detidos por Israel que estavam nas embarcações da flotilha de ajuda humanitária, que ia para a Faixa de Gaza, sofreram “graves abusos” sob custódia israelense, incluindo a negação de acesso a medicamentos e — para alguns — violência física, segundo uma equipe jurídica que representa o grupo.

As alegações surgem dias depois de os mesmos advogados afirmarem que alguns ativistas detidos foram forçados a “ficar de joelhos com as mãos amarradas por pelo menos cinco horas”.

A Adalah, uma organização jurídica que defende os direitos das minorias árabes em Israel, disse em um comunicado neste domingo (5) que seus advogados se encontraram com mais de 80 participantes da flotilha nos últimos dois dias, na prisão de Ktziot, no sul de Israel.

Segundo depoimentos dessas pessoas, a Adalah afirmou que, a partir de sábado (4), os participantes foram impedidos de ter acesso a medicamentos essenciais, incluindo receitas para condições como pressão alta, doenças cardíacas e câncer.

“Os participantes estão detidos em celas superlotadas, e alguns foram forçados a dormir no chão em condições precárias e insalubres”, informou a organização. “Vários participantes relataram ter sido interrogados por agentes não identificados e outros relataram maus-tratos e abusos por parte dos guardas prisionais.”

A Adalah afirmou também que as autoridades israelenses “usaram violência física contra alguns detidos, com pelo menos um participante sofrendo ferimentos nas mãos”. Outros membros da flotilha foram vendados e algemados por longos períodos.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou hoje que as alegações de maus-tratos são “mentiras descaradas”.

“Todos os direitos legais dos detidos são plenamente respeitados”, publicou o ministério na rede social X.

Em declaração à CNN, o Ministério das Relações Exteriores também afirmou: “É claro que eles estão recebendo comida, água e medicamentos, e não estão sendo maltratados”.

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