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Papa Leão fará 1ª viagem internacional para Turquia e Líbano, diz Vaticano

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Papa Leão fará 1ª viagem internacional para Turquia e Líbano, diz Vaticano

O papa Leão XIV viajará para a Turquia e para o Líbano no final de novembro, anunciou o Vaticano nesta terça-feira (7), na primeira visita fora da Itália do novo líder da Igreja Católica global, com 1,4 bilhão de membros.

Leão, o primeiro papa dos EUA, visitará a Turquia de 27 a 30 de novembro, antes de seguir para o Líbano de 30 de novembro a 2 de dezembro, onde deverá falar sobre a difícil situação dos cristãos no Oriente Médio e fazer apelos pela paz em toda a região.

O pontífice foi eleito pelos cardeais católicos do mundo em 8 de maio para substituir o falecido papa Francisco, que planejava visitar os dois países, mas não pôde ir devido a problemas de saúde.

O papa deve se encontrar na Turquia com o patriarca Bartolomeu, líder espiritual dos 260 milhões de cristãos ortodoxos do mundo, para as celebrações do 1.700º aniversário de um importante concílio da Igreja primitiva, realizado em Niceia, hoje Iznik.

“É profundamente simbólico que o papa Leão… visite (o patriarca) em sua primeira viagem oficial”, disse o Rev. John Chryssavgis, conselheiro de Bartolomeu, à agência de notícias Reuters.

“O papa Leão está, sem dúvida, buscando expressar e afirmar sua identidade como cristão em um mundo de muitos credos diferentes, onde todas as pessoas, independentemente de religião e raça, são chamadas a viver juntas em mútuo entendimento”, continuou o padre.

Viajar para o exterior tornou-se uma parte importante do papado moderno, com os pontífices buscando conhecer católicos locais, difundir a fé e conduzir a diplomacia internacional.

As primeiras viagens de um novo papa geralmente são vistas como uma indicação das questões que o pontífice deseja destacar durante seu reinado.

Há meses, o pontífice disse que esperava viajar à Turquia para sua primeira viagem ao exterior, mas a visita adicional ao Líbano só surgiu nas discussões nas últimas semanas.

Autoridades do Vaticano afirmam que o pontífice quer fazer apelos pela paz e relembrar a explosão química de 2020 no porto de Beirute, que matou 200 pessoas e causou bilhões de dólares em danos.

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