Prata no Mundial, Raíssa Machado mira paralimpíadas em Los Angeles

Raíssa Machado conquistou a prata no Mundial de Atletismo Paralímpico, em Nova Déli, na Índia, no começo de outubro. No lançamento de dardo F56, a baiana garantiu novamente um pódio para o Brasil, um ano após alcançar o mesmo feito nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024.

Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, Raíssa contou sobre os desafios no Mundial, que classificou como o primeiro passo do ciclo paralímpico. A atleta mira os Jogos de 2026, que serão realizados em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Assista à entrevista:

Nascida em Ibipeba, no interior da Bahia, e criada em Uberaba (MG), Raíssa sempre teve o esporte como parte de sua vida. Ela nasceu com má-formação congênita nos membros inferiores, mas isso não a impediu de praticar ginástica. Ela permaneceu na modalidade até ser levada por um treinador para fazer testes no centro de atletismo e descobriu a paixão pelo lançamento de dardo.

“Comecei em competições regionais, por Minas Gerais. Em 2013, aos 15 anos, fui para minha primeira disputa internacional e já me destaquei, garantindo medalhas”, contou a paratleta.

No entanto, Raíssa explicou que os Jogos Rio-2016 foram um dos momentos mais importantes para a continuidade no esporte. Ao tropeçar e ficar em 6º lugar, ela percebeu que o dom não era suficiente para o nível paralímpico e que precisava se dedicar mais. Nas duas Paralimpíadas seguintes, conquistou pratas para o Brasil.

“De 2013 a 2015, eu brincava com o esporte, até que entendi que aquele era meu propósito. Anteriormente, eu sempre ficava no pódio, mas ali eu perdi para mim mesma, fiquei em 6º e só então dei valor”, avaliou a medalhista paralímpica.

Caminho para Los Angeles-2028

A lançadora de dardo disse que, apesar de ter ficado em segundo lugar do pódio, não ficou contente com a diferença para a atleta que ficou em primeiro lugar. Entretanto, afirmou que o Mundial faz parte do treinamento para a principal meta: conquistar o ouro olímpico.

Faltando três anos para os Jogos de Los Angeles, Raíssa afirma que este foi o recomeço do ciclo. “A Paralimpíada é algo mágico. A gente luta por algo que só se tem chance de tentar de quatro em quatro anos”, disse a atleta.

“A Paralimpíada é mais que o esporte, é mental. Cada atleta vive um momento e aquele instante depende disso”, completou.



Fonte: Metrópoles

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