Edgar Alves Andrade, também conhecido como “Doca” ou “Urso”, de 55 anos, é o homem apontado como a principal liderança do CV (Comando Vermelho) no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Ele era um dos alvos da megaoperação de quarta-feira (28), que resultou na morte de 64 pessoas, 81 prisões e 93 fuzis apreendidos. A captura de Urso tem recompensa de R$ 100 mil.
De acordo com as forças de segurança, Doca é o chefe do tráfico de drogas na comunidade. Segundo informações do sistema prisional, Urso é considerado um dos criminosos mais procurados do estado e foi classificado como de “altíssima periculosidade”.
Evadido do sistema carcerário, o homem é ainda investigado por mais de 100 homicídios, entre eles execuções de crianças e desaparecimentos de moradores.
Comunidade do Rio amanhece com fila de corpos em praça após megaoperação
No final de 2023, Doca foi apontado em investigações como o mandante da execução de três médicos e da tentativa de homicídio de uma quarta vítima, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio. As vítimas participavam de um congresso de medicina e foram confundidas com milicianos de Rio das Pedras.
Segundo o TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), há mais de 20 mandados de prisão expedidos em nome de Edgard Andrade.
Braço direito de Doca preso
Segundo fonte da CNN Brasil, Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como Belão, braço direito de Doca, foi preso na megaoperação das polícias do Rio de Janeiro nesta terça (28).
Belão é considerado como operador financeiro do Comando Vermelho no Complexo da Penha.
*Sob supervisão de Tonny Aranha
