A cantora espanhola Rosalía, 33, canta em 13 idiomas diferentes em seu novo álbum, “Lux”, que será lançado no próximo dia 7. O projeto marca uma nova fase na carreira da artista, que vem ganhando destaque por popularizar o flamenco contemporâneo no cenário internacional.
O primeiro single de trabalho, “Berghain” – uma parceria com a cantora islandesa Björk, 59, e o músico americano Yves Tumor, 35 -, combina versos em inglês, alemão e espanhol. Em entrevista ao The New York Times, Rosalía explicou que recorreu a uma combinação de plataformas de tradução, profissionais da área e professores para garantir a precisão linguística das canções.
“É um processo de tentar entender como outras línguas funcionam… envolve muita intuição e a ideia de ‘vou simplesmente escrever e ver como isso soa em outro idioma’”, afirmou. A artista, que nasceu na Catalunha, relatou que cantar em diferentes línguas é uma forma de expandir sua expressão artística.
“Eu amo viajar, amo aprender com outros humanos. Por que não tentar aprender outro idioma, cantar em outra língua e ampliar a forma como posso ser cantora, musicista ou artista? O mundo está tão globalizado”, declarou.
Rosalía também relembrou seu primeiro encontro com Björk, explicando que foi um encantamento instantâneo. “Ela é minha mulher e artista favorita. Acho que nos conhecemos por meio do Pablo, o El Guincho (ex-parceiro de produção). Fomos comer tapas em Barcelona. E achei que ela era o ser humano mais fascinante que já conheci, porque seu modo de pensar era completamente diferente de tudo que eu já tinha visto. Foi uma explosão instantânea de admiração”, disse.
“Mantivemos contato e senti que, com este álbum, se eu fizesse algo bom o bastante, talvez pudesse enviar para ela. E se estivesse à altura, talvez ela não dissesse não.”
Recentemente, a estrela disse que o processo criativo de “Lux” reflete sua evolução desde “Motomami” (2022), trabalho que lhe rendeu o Grammy de “Melhor Álbum de Rock ou Alternativo”, e vários prêmios no Grammy latino.
“Tem sido uma jornada. Mudei muito, mas, ao mesmo tempo, ainda estou tentando entender as mesmas coisas. Ainda tenho as mesmas perguntas e o mesmo desejo de respondê-las. Continuo com o mesmo amor pelo passado e a mesma curiosidade pelo futuro”, afirmou à revista Highsnobiety.
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