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Rueda, que acreditou em Bocalom, que traiu Rueda, que foi traído por Biths: é cobra engolindo cobra

Há uma guerra silenciosa entre o suplente de deputado federal Fábio Rueda (UB) e o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom. O pivô do entrevero chama se Renan Bhits, o secretário municipal de saúde.

O apoio do União Brasil na reeleição de Bocalom foi condicionada ao comando da pasta de porteira fechada após o processo eleitoral. E assim foi feito quando Renan Bhits foi escolhido por Rueda, que imaginava a pasta como trampolim – reduto eleitoral – para alavancar sua pré-candidatura a deputado federal.

Ao passar dos meses, Renan foi se reportando apenas a Bocalom e se distanciou de quem o indicou, o que gerou incômodo no UB. Rueda pediu a cabeça do seu indicado, o que foi prontamente negado pelo prefeito.

Bocalom banca a permanência do secretário, que, ironicamente, foi braço direito da vice-governadora Mailza Assis, com quem o prefeito rivaliza na corrida para o Governo do Acre em 2026.

O prefeito, aliás, aumentou as atribuições de Biths, dando-lhe a prerrogativa de articulador político do município especialmente junto ao Poder Legislativo.

Quem anda por perto do todo poderoso Rueda confirma seu descontentamento com Bocalom e já se fala até em rompimento. Rueda é secretário da representação do governo do Acre em Brasília e será natural o apoio à candidatura de Mailza Assis ao governo em 2026.

A insistência de Bocalom em concorrer ao pleito pode acelerar ainda mais o racha.

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