Sabendo que não será reeleito senador, Márcio Bittar quer ser vice de Mailza com Bocalom disputando o Senado; E agora, Cameli? E o MDB?

O senador Márcio Bittar aposta seus mais de 40 anos de vida pública num lobbye que está surpreendendo até o mais incrédulo conselheiro político do Governo do Acre: se credenciar como vice de Mailza Assis nas eleições majoritárias de 2026. O plano dele é trazer o PL para junto da federação PP-União Brasil e, com isso, também garantir lugar do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), na chapa majoritária – na vaga de senador ao lado de Gladson Cameli.

Bittar não deslancha nas pesquisa, e qualquer ascensão nas intenções de votos até outubro do ano que vem é, na avalição dele próprio, improdutivo. O senador tem ciência de que não chegaria lá se depender de seu capital político pessoal, e precisaria de um milagre para conquistar números capazes de bater Jorge Viana, Mara Rocha, Petecão e o seu próprio suplente, o deputado federal Eduardo Velloso, este último muito colado no governador Gladson Cameli e na própria vice-governadora.

A incursão de Bittar, no entanto, tem enorme resistência dentro do governo, por praticamente desmobilizar as tentativas de trazer o MDB para a aliança com Mailza. O partido do saudoso Flaviano Melo, aliás, já sinalizou a favor do governo, que avalia, entre outras vantagens, garantir no mesmo palanque o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, e Jéssica Sales, que rivalizaram entre si na última eleição; e Fernanda Hassen e Leila Galvão, principais lideranças do Alto Acre. Nesse cenário, as chances de Alan Rick ser governador tornariam improváveis.

Com Bittar vice de Mailza, o governo controlaria a Prefeitura de Rio Branco sem a sombra do imprevisível Bocalom, que exerce uma inquietante chantagem política para entregar a prefeitura ao PP lá atrás.

A gestão da capital passaria ao vice, Alysson Bestene, que pertence ao grupo de extrema confiança do governador. Foi esta a intenção do Progressista quando decidiu apoiar a reeleição do prefeito no momento em que Marcus Alexandre (MDB) era dado como eleito faltando dias para a votação.

Oseringal noticiou dias atrás a trama para emplacar Bocalom candidato ao Senado. O gestor da capital acreana segue garimpando apoio em especial no Alto Acre e no Juruá. Enquanto isso, Bittar se movimenta, matreiro, jogando do seu jeito – o jeito que todos conhecem.

E agora, Cameli?

 

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