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Tigrinho, lavagem e sonegação: justiça bloqueia R$ 1 milhão dos influencers acreanos Viviane Alencar, Mony e Alessandro Dheimes

Os influencers do Acre conhecidos como Mony Isabelle, Viviane Alencar e Alessandro Dheimes tiveram seus endereços vasculhados na manhã desta quarta-feira, numa operação policial que visa desarticular uma organização criminosa acusada por lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, exploração de jogos de azar e rifas ilegais. Os recursos bloqueados foram rastreados em plataformas digitais que, dentre outros, propaga o Jogo do Tigrinho fora das regras aceitáveis pela Fazenda Pública.

Alessandro desativou sua conta no Instagram por volta de 10 horas da manhã, logo após ser surpreendido pelos policiais e ter sua residência vasculhada.

Em sua rede social, Mony, que seria proprietária de um salão de beleza, ostenta viagens internacionais como a que fez a Dubai no ano passado.

Policiais civis cumpriram ordens judiciais para sequestrar mais de R$ 1 milhão em bens e valores em contas bancárias dos investigados. A ação policial é a continuidade da Operação Hunter Tiger.  As autoridades não confirmaram a informação sobre prisões de suspeitos que teriam descumprido decisões judiciais desde a operação iniciada

O delegado titular da Defaz, Igor Brito, ressaltou que o trabalho faz parte do esforço contínuo para enfraquecer grupos que atuam em crimes financeiros no Acre.

“A continuidade da investigação permitiu identificar novos envolvidos e responsabilizar aqueles que desrespeitaram determinações judiciais. O trabalho técnico da Defaz segue firme para coibir práticas ilegais e assegurar que os responsáveis sejam levados à Justiça”, afirmou.

Na primeira fase da Hunter Tiger, em dezembro de 2024, foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão, sequestro de bens e valores, além de ações específicas envolvendo semoventes (animais selvagens, domesticados ou domésticos).

A operação mobilizou cerca de 60 policiais civis e foi realizada em Rio Branco, Epitaciolândia, Xapuri e Bujari, bem como nos estados de Alagoas e Paraíba.

Em Epitaciolândia, Xapuri e Bujari, foram apreendidas 150 cabeças de gado em propriedades rurais, além de bens e valores relacionados à investigação. Já em Rio Branco, Alagoas e Paraíba, a atuação policial focou nos influenciadores digitais investigados por divulgar e organizar rifas de jogos de azar.

 

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