União arrecada R$ 216 bilhões em setembro, maior valor desde 2000

A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas somou R$ 216,727 bilhões em agosto, em números corrigidos pela inflação, registrando aumento real de 1,43% em relação ao mês anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (23/10) pela Receita Federal.

No acumulado do ano, de janeiro a agosto, a arrecadação registra R$ 2,1 trilhão. De acordo com o Fisco, esse é o melhor desempenho arrecadatório desde 2000, tanto para o mês, quanto para o período acumulado.

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Confira a arrecadação em cada mês do ano:

Janeiro: R$ 301,2 bilhões
Fevereiro: R$ 202,4 bilhões
Março: R$ 209,7 bilhões
Abril: R$ 247,7 bilhões
Maio: R$ 230 bilhões
Junho: R$ 234,6 bilhões
Julho: R$ 254,2 bilhões
Agosto: R$ 208,791 bilhões
Setembro: R$ 216,727

No acumulado de 2025, a arrecadação chegou a R$ 2,1 trilhão, o que representa acréscimo pela inflação de 3,4% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Confira as justificativas do Fisco para arrecadação no mês de setembro:

  • O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) apresentou arrecadação de R$ 8.455 milhões, representando crescimento real de 33,42%. Esse desempenho, segundo a Receita, pode ser justificado pelas operações relativas à saída de moeda estrangeira e pelas operações de crédito destinadas a pessoas jurídicas, ambas decorrentes de recentes alterações na legislação.
  • O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF-Capital) apresentou arrecadação de R$ 10.515 milhões, representando acréscimo real de 10,21%. Esse desempenho decorre dos aumentos nominais de 15,04% na arrecadação de aplicação de Renda Fixa de Pessoa Física e Jurídica, de 12,57% na arrecadação de Fundos de Renda Fixa e de 154,59% na arrecadação do item Juros sobre Capital Próprio (JCP).
  • A Receita Previdenciária totalizou arrecadação de R$ 58.164 milhões, com acréscimo real de 1,49%. Esse resultado pode ser explicado pelo crescimento real de 6,66% da massa salarial. Além disso, houve crescimento de 20,89% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária.

Confira as justificativas para arrecadação no acumulado do ano:

  • A Receita Previdenciária apresentou arrecadação de R$ 523.689 milhões, representando crescimento real de 3,16%. Esse resultado se deve ao crescimento real de 6,04% da massa salarial. Além disso, houve crescimento de 14,17% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no período de janeiro a setembro de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior. Houve, também, a reoneração escalonada da contribuição patronal dos municípios e da folha de pagamentos.
  • O PIS/Pasep e a Cofins totalizaram arrecadação de R$ 428.564 milhões, com crescimento real de 3,08%. Esse resultado decorre do decréscimo de 0,28% no volume de vendas e do aumento de 2,67% no volume de serviços entre dezembro de 2024 e agosto de 2025, em relação ao período compreendido entre dezembro de 2023 e agosto de 2024.
  • O Imposto de Importação e o IPI vinculado à Importação apresentaram arrecadação de R$ 92.669 milhões, resultando em crescimento real de 16,00%. O desempenho pode ser explicado pelos aumentos de 7,53% na taxa média de câmbio, de 9,06% na alíquota média efetiva do Imposto de Importação e de 0,28% na alíquota média efetiva do IPI Vinculado, combinados com a diminuição de 4,73% no valor em dólar (volume) das importações.



Fonte: Metrópoles

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