O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta quarta-feira (26) que seu governo reexamine os imigrantes afegãos que entraram no país durante o governo do ex-presidente Joe Biden.
O líder americano classificou o ataque a tiros contra dois membros da Guarda Nacional em Washington como “um ato de terror”, afirmando que o suspeito veio do Afeganistão em 2021.
“Este ataque hediondo foi um ato de maldade, um ato de ódio e um ato de terror”, disse Trump em um pronunciamento à nação nesta noite.
“Agora, sob a administração Biden, precisamos reexaminar cada estrangeiro que entrou em nosso país vindo do Afeganistão.”
Falando de seu clube privado Mar-a-Lago em Palm Beach, Flórida, Trump descreveu o suspeito como um “estrangeiro que entrou em nosso país vindo do Afeganistão, um inferno na Terra”.
O FBI acredita ter identificado o suspeito como um homem do estado de Washington que parece ter imigrado do Afeganistão em 2021, disseram autoridades policiais à CNN.
Em seu discurso, Trump chamou Biden de “um presidente desastroso, o pior da história do nosso país”. Biden foi o presidente dos Estados Unidos, que liderou a retirada das tropas americanas do Afeganistão em 2021.
O líder republicano lamentou o que descreveu como “20 milhões de estrangeiros desconhecidos e não verificados” que entraram nos Estados Unidos durante o governo de seu antecessor.
Ele classificando a situação como “um risco para a própria sobrevivência” e pediu uma reavaliação de todas as pessoas que entraram no país vindas do Afeganistão durante a presidência de Biden.
Tiroteio em Washington
Na véspera do feriado de Ação de Graças, um atirador abriu fogo e deixou dois membros da Guarda Nacional gravemente feridos na Praça Farragut, em Washington, D.C. — uma área turística localizada perto de um movimentado centro de transporte e da Casa Branca.
Segundo fontes policiais, os dois membros da Guarda Nacional trocaram tiros com o suspeito antes de serem baleados.
As fontes disseram que o suspeito foi atingido por disparos e levado do local em uma maca.
Os policiais atingidos faziam parte da tropa da Guarda Nacional que está na capital federal desde agosto deste ano, como parte de uma ação de repressão ao crime promovida pelo presidente americano, Donald Trump.
Após o tiroteio, o líder republicano pediu o envio de 500 agentes federais adicionais à Washington.
Segundo o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, a ação “fortalecerá nossa determinação em garantir que Washington DC seja um lugar seguro”.
