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Atendimentos por câncer de próstata crescem 32% entre homens jovens

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Atendimentos por câncer de próstata crescem 32% entre homens jovens

Entre 2020 e 2024, o número de atendimentos relacionados ao câncer de próstata em homens com até 49 anos aumentou 32% no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo levantamento do Ministério da Saúde. O total de casos passou de 2,5 mil para 3,3 mil no período, o que indica maior procura por diagnósticos e tratamentos entre os mais jovens.

Embora o câncer de próstata continue sendo mais comum em homens com mais de 65 anos, o aumento de atendimentos no grupo abaixo dos 50 chama a atenção de autoridades e especialistas. A explicação pode estar tanto na ampliação dos serviços de saúde e do acesso a exames quanto na maior conscientização sobre a importância do acompanhamento preventivo.

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O levantamento mostra que a maioria dos atendimentos feitos a homens jovens no SUS foi para quimioterapia, que representou cerca de 85% do total. Em seguida vêm as cirurgias oncológicas (de 10% a 12%) e a radioterapia (entre 3% e 4%). Os dados indicam que muitos pacientes chegam ao sistema público já em estágios avançados da doença, quando o tratamento é mais complexo e invasivo.

Câncer de próstata

Nos últimos anos, campanhas de saúde voltadas para a população masculina e o fortalecimento de ações como o Novembro Azul contribuíram para que mais homens buscassem avaliação médica, inclusive os mais jovens. Apesar disso, as diretrizes médicas mantêm a recomendação de rastreamento a partir dos 50 anos — ou aos 40, para quem tem histórico familiar da doença.

O câncer de próstata é o tipo mais frequente entre os homens brasileiros, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Ele se desenvolve lentamente e, quando descoberto em estágio inicial, tem até 90% de chance de cura, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Por isso, o diagnóstico precoce é considerado o principal fator de sucesso no tratamento.

O aumento dos atendimentos no SUS, portanto, não significa necessariamente que mais homens jovens estão adoecendo, mas que há mais diagnósticos sendo feitos e mais acesso ao tratamento especializado.

Ainda assim, o dado reforça a importância de manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de atividade física e abandono do tabagismo, que ajudam a reduzir o risco da doença.

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Fonte: Metrópoles

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