Chuva de meteoros Leônidas atinge seu pico nesta semana

Observadores do céu em todo o mundo poderão ter a chance de presenciar um espetáculo celestial esta semana, quando a chuva anual de meteoros Leônidas atingir seu pico.

De acordo com o EarthSky, as Leônidas devem atingir seu pico às 15h (horário de Brasília) desta segunda-feira (17). É possível começar a avistar meteoros a partir da 1h, quando a constelação de Leão surge no horizonte.

No entanto, o melhor momento para observação é um pouco antes do nascer do sol, segundo Robert Lunsford, coordenador de relatórios de bólidos da Sociedade Americana de Meteoros.

“Diferentemente de muitas outras chuvas de meteoros, as Leônidas têm um pico muito definido”, afirma Lunsford, acrescentando que há apenas uma noite boa para observação.

O cometa 55P/Tempel-Tuttle, responsável pelas Leônidas, é o motivo dessa curta duração. Como o rastro de detritos do cometa é pequeno, a Terra passa por ele em um curto período.

Os meteoros visíveis por volta da 1h de segunda-feira serão rasantes à Terra, explica Lunsford, o que significa que durarão mais tempo que o normal e atravessarão uma grande porção do céu. “Mas não veremos tantos porque grande parte da atividade das Leônidas estará ocorrendo abaixo do horizonte”, complementou.

Sob condições meteorológicas favoráveis, é possível esperar de 10 a 15 meteoros por hora.

Chuvas e tempestades

Embora uma chuva de meteoros seja esperada este ano, as Leônidas são conhecidas por ocasionalmente produzirem impressionantes tempestades de meteoros, com pelo menos 1.000 meteoros por hora.

A última tempestade de meteoros Leônidas ocorreu em 2002. No entanto, uma das tempestades mais memoráveis aconteceu em 1966, quando “passamos exatamente pelo centro de uma das correntes das Leônidas e as taxas foram estimadas em 40 meteoros por segundo”, diz Lunsford.

Essa tempestade teve uma atividade meteórica tão intensa no céu que os meteoros pareciam cair como chuva.

A alta atividade meteórica coincide com o momento em que o cometa 55P/Tempel-Tuttle atinge o periélio — seu ponto mais próximo do Sol em sua órbita.

O cometa leva 33 anos para orbitar o Sol, então as maiores chuvas de meteoros Leonídeos — e às vezes tempestades — tendem a ocorrer aproximadamente a cada 33 anos.

Para que ocorra uma tempestade, a Terra precisa passar por uma parte densa dos detritos do cometa durante o periélio, mas às vezes nosso planeta apenas tangencia as bordas.

A próxima chuva que coincidirá com o ciclo orbital do cometa acontecerá em 2033, mas não há expectativa de que seja uma tempestade, segundo Lunsford. “Podemos ver taxas de cerca de 100 meteoros por hora, o que é comparável às Geminídeas”, afirma, “mas certamente não esperamos tempestades que apresentem 1.000 meteoros por hora.”

Próximas chuvas de meteoros

Aqui estão as datas de pico das duas últimas chuvas de meteoros previstas para este ano, de acordo com a Sociedade Americana de Meteoros e EarthSky.

  • Geminídeas: 13-14 de dezembro
  • Ursídeos: 21-22 de dezembro

Próxima superlua

Fique atento à última superlua cheia deste ano.

  • 4 de dezembro: Lua Fria

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