Cúpula de líderes começa hoje e dará tom das negociações da COP30

Os líderes globais começam a se reunir nesta quinta-feira (6), em Belém (PA), para a cúpula de chefes de Estado que antecede oficialmente a COP30.

O encontro, que se estende até sexta-feira (7), marca o início político das discussões climáticas e deve definir o tom das negociações que ocorrerão durante as próximas duas semanas.

As chegadas das delegações à zona azul, área diplomática e restrita onde ocorrerão as reuniões, estão previstas entre 7h e 10h.

Às 10h30, está programada a sessão plenária de abertura com discursos dos líderes mundiais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o primeiro a falar.

Ao longo do dia, os chefes de Estado discursarão na plenária principal, seguindo uma ordem previamente estabelecida.

Às 13h30, ocorre o lançamento do TFFF (Fundo Florestas Tropicais para Sempre), idealizado por Lula para financiar ações de preservação e desenvolvimento sustentável em países com grandes áreas de floresta.

Em seguida, haverá almoço reservado aos líderes e, à tarde, foto oficial e sessão temática sobre “Clima, natureza, florestas e oceanos”, a partir das 15h.

O encerramento do primeiro dia inclui foto de família às 17h30 e um coquetel oferecido pelo presidente Lula às 18h, no centro de convenções da capital paraense.

Panorama geopolítico

Segundo o analista de política da CNN Brasil, Caio Junqueira, a decisão do governo brasileiro de antecipar a cúpula dos líderes, antes mesmo da abertura oficial da COP30, teve um duplo objetivo: reduzir o fluxo logístico na cidade e impulsionar os debates técnicos e diplomáticos que começarão no domingo (9).

A estratégia também reflete o desejo de Lula de posicionar o Brasil como protagonista nas negociações climáticas e defensor do multilateralismo, em um contexto internacional marcado por tensões geopolíticas, como a guerra na Ucrânia, as disputas comerciais entre Estados Unidos e China e a ausência do presidente americano, Donald Trump, do evento.

Desafios no financiamento climático

O analista destacou que a principal meta do Brasil é viabilizar recursos para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que o governo espera iniciar com US$ 25 bilhões em aportes.

Até o momento, apenas o Brasil confirmou US$ 1 bilhão, com promessa de igual valor pela Indonésia.

Outro ponto de debate será o chamado “mapa Baku–Belém”, roteiro apresentado pelas presidências da COP de Baku e Belém para ampliar o volume de financiamento climático de US$ 300 bilhões para US$ 1,3 trilhão.

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